Colonização e Independência dos EUA - 2°A

Grupo:
Yudi Ogasawara
Melina Canario
Larissa Lima
Juliana Borges
Mayla Gusmão

http://www.youtube.com/watch?v=FM2OhojYFjs&feature=related

No inicio do século XVI, os primeiros exploradores europeus desembarcaram em diferentes regiões do continente Norte Americano. As primeiras tentativas de colonização do continente falharam, mas ao passar do tempo colônias começaram a ser estabelecidas. Os colonos europeus que chegaram ao Novo Mundo pertenciam a diferentes grupos sociais e religiosos e se instalaram ao longo da costa Leste, mas a Espanha foi à primeira potencia que iniciou o processo de colonização e em função disso derrotou os astecas, maias e incas. Porem no inicio do século XVII, potencias como a Inglaterra, que já havia iniciado a exploração e instalação de pontos comerciais na costa, iniciaram a fundação de assentamentos permanentes.

Motivos que levaram a Inglaterra a colonizar a America do Norte:

• Comercio;
• Crescente superpopulação da nação;
• Busca pela liberdade Religiosa.

Agora a America do Norte era dividida em 13 colônias, todas controladas pela Inglaterra. Essas colônias eram divididas em:

• Colônias do Norte: região colonizada por protestantes europeus, principalmente ingleses, que fugiam das perseguições religiosas. Chegaram na América do Norte com o objetivo de transformar a região num próspero lugar para a habitação de suas famílias. Também chamada de Nova Inglaterra, a região sofreu uma colonização de povoamento com as seguintes características: mão-de-obra livre, economia baseada no comércio, pequenas propriedades e produção para o consumo do mercado interno;

• Colônias do Sul: colônias como a Virginia, Carolina do Norte e do Sul e Geórgia sofreram uma colonização de exploração. Eram exploradas pela Inglaterra e tinham que seguir o Pacto Colonial (pacto que determinava que a colônia poderia apenas comercializar com a metrópole). Eram baseadas no latifúndio, mão-de-obra escrava, produção para a exportação para a metrópole e monocultura.

Obs.: Essas diferentes formas de colonização explicam o porquê de a região Norte ser mais tarde caracterizada como industrial e a do Sul como agrícola.

Com o inicio da Revolução Industrial no século XVIII, a Inglaterra implantou o Pacto Colonial nas Colônias do Norte, com o objetivo de impedir que estas pudessem comercializar com outros povos e com as Colônias do Sul e assim aumentando a tenção entre a Inglaterra e suas colônias. Entre 1756 e 1763, ocorreu a Guerra dos Cem Anos que foi travado entre Inglaterra e França, e que envolveu as colônias dos dois países. Essas pressões aumentaram já que mesmo com a vitória da Inglaterra sobre a França, que perdeu o Canadá, a Índia e parte das Antilhas, a Inglaterra saiu da guerra economicamente enfraquecida e como forma de retomar seu poder econômico, resolveu aumentar os impostos e criar novas taxas tributárias que seriam cobradas dos colonos. Como parte da nova política tributária o Parlamento inglês:

• Criou a Lei do Açúcar - determinando que os colonos pagariam taxas sobre a importação do açúcar e dos derivados da cana, como o melaço;
• Criou a Lei do Selo – Revogada pelo parlamento;
• Aumentou as taxas sobre o chá, vidros, papel e tintas de qualquer procedência.

Em 1770, alguns soldados ingleses que foram mandados para Boston para proteger os funcionários britânicos, atiraram contra uma multidão de manifestantes americanos, matando quatro deles. Esse episódio ficou conhecido como Massacre de Boston.

Em 1773, ocorre um novo confronto dos colonos com a metrópole. Prejudicados pelo monopólio da distribuição de chá concedido à Companhia das Índias Orientais, um grupo de colonos fantasiados de índios jogou ao mar todo o carregamento desse produto dos navios da companhia que estavam ancorados em Boston. O episódio foi chamado de Festa do Chá em Boston.

Em 1774, o rei Jorge III reagiu ao incidente em Boston e decretou os Atos Intoleráveis, estes determinavam que:

·         os responsáveis pela Festa do Chá seriam mandados à Inglaterra, para julgamento;

·         a colônia de Massachusetts seria ocupada por tropas inglesas;

·         o porto de Boston ficaria fechado até ser paga a indenização pelo chá destruído;

·         estariam sujeitos a severas penas todos aqueles que agredissem funcionários ingleses.

Obs.: Essas medidas levaram os colonos à guerra.

Ainda em 1774, grande parte das colônias enviou representantes ao Primeiro Congresso Continental de Filadélfia com o intuito de acabar com os Atos Intoleráveis, porem o pedido foi negado e houve a morte de alguns dos representantes, com isso, em 1775 no Segundo Congresso Continental de Filadélfia declararam guerra a Inglaterra, nomearam George Washington comandante das forças militares americanas e encarregaram Thomas Jeferson de redigir a Declaração de Independência.

A Declaração de Independência, que continha a Declaração dos Direitos do Homem, foi aprovada em 4 de julho de 1776 e afirmava que “as Colônias unidas são, e devem ser por direito, Estados livres e independentes” e que “as Colônias estão isentas de toda e qualquer obediência à Coroa Britânica”. A essência da Declaração de Independência assentava-se em três princípios fundamentais, a saber:

·         Todos os homens receberam de Deus certos direitos naturais como a vida, a liberdade e a conquista da felicidade;

·         Os justos poderes do governo se originam do consentimento dos governados;

·         Se o governo não respeitar os direitos naturais do homem, torna-se legítimo derrubá-lo do poder pela força das armas e substituí-lo.

A Declaração de Independência foi um extraordinário estímulo aos compatriotas norte-americanos, que até então estavam em desvantagem militar, pois haviam sofrido várias derrotas, porem em 1777 receberam o apoio militar da França, que procurava se vingar pela derrota na Guerra do Sete Anos, e posteriormente da Espanha e da Holanda.

Em 1781, após anos de guerra, a derrota dos ingleses em Yorktown deu fim a luta dos norte-americanos pela independência, e em 1783 a Inglaterra assinou com os americanos o Tratado de Versalhes, pelo qual reconhecia a independência dos Estados Unidos e fixava seus limites nos Grandes Lagos e no Mississipi. A Espanha ficava com a Flórida e a Ilha de Minorca, e a França recuperava algumas ilhas antilhanas e estabelecimento no Senegal.