João Victor
Matheus Oliveira
Diego Mattos
Gabriel Souza
Bibliografia :
http://www.suapesquisa.com
http://pt.wikipedia.org
http://utopiaemrede.blogspot.com
http://www.sociedadedigital.com.br
http://www.brasilescola.com/
Liberalismo
Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
Podemos citar como princípios básicos do liberalismo:
-Defesa da propriedade privada;
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
- Igualdade perante a lei (estado de direito);
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
- Igualdade perante a lei (estado de direito);
A palavra "liberal" deriva do , liber ("livre", ou "não escravo"), e está associada com a palavra "liberdade", libertário.
O individualismo metodológico ensina que os indivíduos constituem a unidade básica de compreensão, juízo e ação na realidade. O individualismo jurídico significa que as relações de direitos e deveres têm como agente as pessoas humanas. Coletividades não podem possuir direitos ou deveres a não ser pela coincidência desses com os indivíduos que a compõem.
A propriedade privada é a instituição jurídica que reconhece a exclusividade de uso de um bem material pelo seu possuidor.
Governo limitado é a conseqüência da redução do poder político. Para os liberais, todo poder coercitivo deve ser justificado, sendo a liberdade humana uma presunção universal.
Por ordem espontânea compreende-se o conjunto de instituições que são criadas pela ação humana sem a premeditação humana. A linguagem e o mercado são exemplos de ordem que emergem da sociedade independente do controle de um indivíduo ou de um grupo. Grandes contribuições foram feitas sobre a teoria de ordem espontânea pelo economista Friedrich Hayek.
Estado de direito é a aplicação política da igualdade perante a lei. As leis pairam igualmente acima de todos os grupos da sociedade, independente de cor, sexo ou cargo político. Não deve, portanto, representar determinado arbítrio, mas ser objetivamente imparcial.
Livre mercado é o conjunto de interações humanas sobre os recursos escassos sem ser restrito pela imposição política de interesses particulares. Difere-se, assim, de sistemas protecionistas ou mercantilistas. Enquanto explicava o funcionamento do mercado, a economia clássica de Adam Smith, David Ricardo, Anne Robert Jacques Turgot e Jean-Baptiste Say também caracterizava-se pela oposição às formas de restrições ao comércio.
O Liberalismo começou a se fortalecer em meados do século XIX, após as décadas de 1830-1840, teve sua maior representação na França. Se juntou mais tarde à idéia no Nacionalismo, onde foi usado como pilar da Unificação da Alemanha (1864-1870 - Otto von Bismarck) e a Unificação da Itália (1848 - Mazzini e Garibaldi) .
Socialismo no liberalismo
O socialismo é um conjunto de idéias, surgidas na Europa entre 1846 e 1848 que critica o capitalismo, em busca de uma sociedade igualitária.
Socialismo utópico :
O socialismo utópico teve como idealização os autores e pensadores: Sant-Simon, Charles Fourier e Robert Owen, que se basearam no livro de Thomas More, escrito no século XVI, Utopia. A denominação “Socialismo Utópico” foi concedida pelos marxistas que diziam que esses teóricos apresentavam os ideais e princípios de uma sociedade ideal sem apontar meios para alcançá-las.
Os ideais socialistas surgiram bem antes do século XIX três séculos antes de ser lançado o livro de Thomas More “ Utopia”. No século XVIII foi lançado o lema Iluminista: igualdade, fraternidade e liberdade.
No século XIX com as crises econômicas e o capitalismo se desenvolvendo as críticas ao liberalismo estouraram e instaurou uma ordem injusta e imoral. Na França os principais porta-vozes do socialismo foram: Saint-Simon e Fourier; e alguns princípios que eles implantaram nos países eram:
Os ideais socialistas surgiram bem antes do século XIX três séculos antes de ser lançado o livro de Thomas More “ Utopia”. No século XVIII foi lançado o lema Iluminista: igualdade, fraternidade e liberdade.
No século XIX com as crises econômicas e o capitalismo se desenvolvendo as críticas ao liberalismo estouraram e instaurou uma ordem injusta e imoral. Na França os principais porta-vozes do socialismo foram: Saint-Simon e Fourier; e alguns princípios que eles implantaram nos países eram:
• Crítica ao liberalismo econômico.
• Formação de comunidades auto-suficientes, onde uns ajudam aos outros.
• Troca de bens de serviço. Evitar abusos econômicos do capitalismo. Os principais socialistas apesar de tudo têm dois pontos em comum:
• Reformar a sociedade através da boa vontade e participação de todos.
• Melhoria de alojamentos e higiene, construção de escolas, aumento de salário e redução de horas de trabalho.
• Formação de comunidades auto-suficientes, onde uns ajudam aos outros.
• Troca de bens de serviço. Evitar abusos econômicos do capitalismo. Os principais socialistas apesar de tudo têm dois pontos em comum:
• Reformar a sociedade através da boa vontade e participação de todos.
• Melhoria de alojamentos e higiene, construção de escolas, aumento de salário e redução de horas de trabalho.
Socialismo Cientifico :
O socialismo científico iniciou-se no século XIX, por Karl Marx e Friedrich Engels, o qual foi chamado de socialismo marxista. Rompeu com os socialistas "Utópicos", porque não apresentava na prática como combater o capitalismo, mas reconheceram a importância e aproveitaram a análise crítica da realidade política e econômica de toda a história das sociedades e do capitalismo.
Karl Marx (1818-1883) filósofo alemão, criador das teorias: materialismo histórico e da luta de classes. Estudou filosofia nas universidades de Berlim e Iema. Escreveu artigos radicais a favor da democracia, quando era chefe da redação do jornal Rheinische zeitung em colônia no ano 1842. Foi para Paris onde conheceu o escritor Friedrich Engels, no ano de 1844. Acreditava que a solidariedade dos trabalhadores deveria superar o poder dos estados nacionais.
Karl cientista social, historiador e revolucionário, foi o pensador socialista de maior influência sobre o pensamento filosófico e social da humanidade, embora fora ignorado pelos estudiosos acadêmicos, que não acreditaram em sua tese. Ele acreditava que só uma revolução internacional para por fim a burguesia e o capitalismo e implantar o comunismo, então foi expulso de Paris.
Foi estudar história e economia em Londres, escreveu para a imprensa, e ajuda a fundar o movimento pró-socialista primeiro internacional, a associação nacional dos operários 1864 e o partido social-democrático alemão. Sua maior obra foi editada e 1867 "O capital", onde expressara os principais conceitos do marxismo a teoria do valor, da mais- valia e do acumulo de capital..
Nacionalismo
Definição :
O nacionalismo é um sentimento de valorização marcado pela aproximação e identificação com uma nação, mais precisamente com o ponto de vista ideológico.
Costuma diferenciar-se do patriotismo devido à sua definição mais estreita. O patriotismo é considerado mais uma manifestação de amor aos símbolos do Estado, como o Hino, a Bandeira, suas instituições ou representantes.
Já o nacionalismo apresenta uma definição política mais abrangente Por exemplo: da defesa dos interesses da nação antes de quaisquer outros e, sobretudo da sua preservação enquanto entidade, nos campos linguístico, cultural, etc., contra processos de destruição identitária ou transformação.
Como começou :
O nacionalismo é uma antiga ideologia moderna: surgiu numa Europa pré-moderna e pós-medieval, a partir da superação da produção e consumo feudais pelo mercado capitalista, com a submissão dos feudos aos estados modernos (ainda absolutistas ou já liberais), com as reformas religiosas protestantes e a contrarreforma católica – fatos históricos estes que permitiram, ou até mais, que produziram o surgimento de culturas diferenciadas por toda a Europa, culturas que, antes, eram conformadas, deformadas e formatadas pelo cristianismo católico, com o apoio da nobreza feudal.
Surgiu como uma ideologia popular revolucionária, pois foi contrária ao domínio imperialista político-cultural do cristianismo católico que se apoiava nos nobres feudais e ajudava a sustentar a superada, limitada e limitante economia feudal, mas também como uma ideologia burguesa, pois as massas camponesas e o pequeno proletariado que também surgia passavam do domínio da nobreza feudal para o da burguesia industrial – e a ideologia dominante em uma sociedade é a ideologia das classes dominantes.
Unificações Tardias
- Unificação Italiana :
O Congresso de Viena (1814-1815) determinou que os atuais territórios da Itália e da Alemanha fossem divididos em diversos estados dominados por estrangeiros. Os povos desses territórios não aceitaram a divisão feita por Viena e promoveram, então, movimentos racionalistas visando transformar suas nações em estados nacionais independentes.
Onde hoje é a Itália foi dividida em pequenos estados por ordem de Viena, são eles:
• Reino Sardo-Piemontês: governado por uma dinastia italiana. Era autônomo e soberano;
• Reino Lombardo-Veneziano: governado pela Áustria;
• Ducados de Parma, Módena e Toscana: governados por duques subservientes à Áustria;
• Estados Pontifícios: governados pelo papa;
• Reino das Duas Sicílias: governado pela dinastia de Bourbon.
A primeira luta do movimento para unificar a Itália só teve início depois da decisão do Congresso de Viena que transformava a atual Itália. As primeiras tentativas de libertação do território italiano foi uma organização revolucionária chamada de Jovem Itália liderada por Giuseppe Mazzini, republicano que junto com a jovem Itália defendia a independência e a transformação da Itália numa república democrática.
Em 1848, os seguidores de Mazzini promoveram outra manifestação contra a dominação austríaca em territórios italianos, mas foram vencidos pelo poderoso exército austríaco. Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a partir dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo Reino Sardol-Piemontês. Cavour, um dos líderes do Risorgimento (movimento que pretendia fazer a Itália reviver seus tempos de glória), representava todos os que desejavam a unificação. Para alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e colocou em prática um plano de modernização da economia e do exército do Piemonte. Aproximou-se da França e conseguiu ajuda militar para enfrentar a Áustria.
Em 1848, os seguidores de Mazzini promoveram outra manifestação contra a dominação austríaca em territórios italianos, mas foram vencidos pelo poderoso exército austríaco. Apesar da derrota, o ideal nacionalista permanecer forte e a partir dessa época, a luta pela unificação passou a ser liderada pelo Reino Sardol-Piemontês. Cavour, um dos líderes do Risorgimento (movimento que pretendia fazer a Itália reviver seus tempos de glória), representava todos os que desejavam a unificação. Para alcançar tal objetivo, Cavour teve o apoio da burguesia e dos proprietários rurais e colocou em prática um plano de modernização da economia e do exército do Piemonte. Aproximou-se da França e conseguiu ajuda militar para enfrentar a Áustria.
Com a ajuda da França, o exército de Cavour obteve expressivas vitóriase a Áustria, derrotada, foi forçada a entregar o reino. Quase em mesmo tempo, o revolucionário Giuseppe Garibaldi atacou o Reino das Duas Sicílias e criou condições para sua libertação do domínio estrangeiro. Decidiram então por intermédio de um plebiscito ser governados também pelo rei do Reino Sardo-Piemontês Victor Emanuel II.
Com a maior parte do atual território italiano, em 1861 Victor Emanuel II foi proclamado rei da Itália, mas, para que a unidade fosse completada era necessário conquistar Veneza e Roma. Veneza foi incorporada no ano de 1866 e Roma em 1870 onde passou a ser capital do país no ano seguinte.
O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no Vaticano. Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929 quando doi assinado o Tratado de Latrão. Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela Igreja Católica.
O papa Pio IX, não aceitou a perda dos domínios territoriais da Igreja e rompeu relações com o governo italiano, considerou-se prisioneiro e fechou-se no Vaticano. Assim nasceu a Questão Romana que só foi resolvida em 1929 quando doi assinado o Tratado de Latrão. Por esse acordo, foi criado o Estado do Vaticano dirigido pela Igreja Católica.
Unificação da Alemanha :
Otto Von Bismarck, principal articulador da unificação alemã.
Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das monarquias européias deu origem à formação da Confederação Alemã. Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes. Dentro desse aglomerado de monarquias, Áustria e Prússia sobressaiam-se enquanto as mais influentes nações da Confederação.
Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.
Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.
Alheia a esse processo de industrialização e unificação, a Áustria foi excluída do acordo. Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã. Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios perdidos durante o Congresso de Viena.
No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação com a criação da Confederação Alemã do Norte. Com isso, a Prússia passou a deter maior influência política entre os estados germânicos, isolando a Áustria. Com a deflagração de um desgaste político entre a França e a Prússia, o governo de Bismarck tinha em mãos a última manobra que consolidou o triunfo unificador.
Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão. Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a rápida ascensão de sua economia.
O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política gerada pelas disputas imperialistas responsáveis pela montagem do delicado cenário preparatório da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação com a criação da Confederação Alemã do Norte. Com isso, a Prússia passou a deter maior influência política entre os estados germânicos, isolando a Áustria. Com a deflagração de um desgaste político entre a França e a Prússia, o governo de Bismarck tinha em mãos a última manobra que consolidou o triunfo unificador.
Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão. Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a rápida ascensão de sua economia.
O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política gerada pelas disputas imperialistas responsáveis pela montagem do delicado cenário preparatório da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
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