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Este projeto surgiu como uma atividade escolar, em união de idéias dos estudantes com a minha, visando a integração História e as Tic`s. Nos dias atuais a geração Z, fortemente vinculada à modernidade tecnológica, enxerga como obsoleta a aquisição de conhecimento apenas pelos livros didáticos e o espaço físico reservado à parte de dentro da escola. Este espaço virtual possibilitará a continuidade dos estudos acadêmicos, espaço para debate com fórum sobre temas de relevância factual histórica e temática atual. Queridos estudantes aproveitem bem este espaço porque ele lhe pertence. Boa navegação... Abraços, Dino.


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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

SEGUNDO REINADO NO BRASIL

Equipe:Aissa Morais,Amanda Leticia,Talita Paulino,Pedro Ivo e Rafael Barreto. 2ºA


ECONOMIA E SOCIEDADE

Com a grande ascensão do café vieram muitas mudanças socio políticas,como por exemplo a modernização do país,produção da atividade industrial , mudança do centro econômico do nordeste para o sudeste e o surgimento de novos serviços públicos nas cidades mais importantes como :Salvador,Rio de Janeiro,São Paulo,Minas Gerais,Recife e Belém.
Com a extinção do tráfico negreiro em 1850 com a Lei Eusébio de Queiroz,e a necessidade de mão de obra começou a vinda de imigrantes europeus(mão de obra assalariada) para o Brasil,o que fortaleceu o tráfico interprovincial,mas também contribuiu para o fortalecimento da causa abolicionista mais a frente.

A era Mauá foi marcada pelo surto industrial brasileiro,surto esse que teve incentivos como o término do trato de comércio com a Inglaterra,o decreto da Tarifa Alves Branco ,que elevou o tributo cobrado sobre produtos importados, e a guerra de Secessão que afetou a produção de algodão nos Estados Unidos.
Durante esse período,o Brasil sofreu grandes mudanças em sua estrutura tanto econômica quanto física.Grande parte do capital acumulado pelo comércio e agricultura foi direcionado para a industria e implantação de novas estruturas como ferrovias,telégrafos,etc.
O fim desse período se deu quando a elite ‘agrarista’ exigiu que as tarifas alfandegárias fossem reduzidas por terem medo que seus produtos sofressem boicotes externos.

EVOLUÇÃO POLITICA DO SEGUNDO REINADO

Os interesses e projetos dos principais grupos políticos do império,o partido conservador e liberal não eram tão diferentes.Com  mínimas diferenças,lutando com todas as armas pelo poder ambas as concorrentes aceitavam e defendiam a estrutura oligárquica,imperial e escravista da sociedade brasileira,divergindo apenas na forma de mantê-la.
Após alguns confrontos entre os grupos que envolviam as eleições ilegítimas com recurso a violência(chamadas eleições do cacete)e lutas contra o poder central,como a Revolução Farroupilha e a Revolta Liberal de 1842 reprimidas pelo duque de Caxias,foi estabelecido o parlamentarismo,em 1847,reforçando a consolidação do Império.Era o chamado parlamentarismo as avessas,de caráter centralizador e oligárquico.
Em 1853,estabeleceu-se a conciliação partidária em um novo ministério formado por liberais e conservadores.A tranqüilidade propiciada pela conciliação durou até 1858,quando se retomou revezamento de liberais e conservadores no poder,algo que predominou até o fim do Império.
A manutenção do esquema conciliador foi impedida pela emergência na vida política de novos setores sociais ligados ao café,bem como efeitos da Guerra do Paraguai.Além disso,alguns membros do partido liberal,passaram a exigir reformas sociais mais profundas como a ampliação do direito de voto,maior autonomia provincial e a abolição gradual da escravidão,fundaram em 1870 o partido republicano.A partir de então,começava a reversão da ordem monárquica,que acabaria culminando na proclamação da republica em 1889.


A POLÍTICA EXTERNA E O DECLINIO DO IMPERIO OLIGÁRQUICO

No inicio do segundo reinado a atenção do governo esteve voltada para a ordenação política e social,consolidando pouco a pouco a aliança entre poderosos do país como os membros da alta magistratura,do grande comercio e da grande propriedade.
A coesão de altos interesses permitiu que os conflitos internos da elite contassem com a mediação do governo,assegurando que divergências e disputas oligárquicas não viessem a implodir a ordem que servia a todos os seus membros.
A instauração do parlamentarismo imperial garantiu a concretização do regime,enquanto a faze de conciliação na década de 1850,significou o auge da dominação oligárquica durante o império.Consolidado internamente o projeto política imperial,asas atenções governamentais voltaram-separa a política externa.Nessa fase,ocorreram diversos conflitos na região do Parta,no estremo sl do pias e atritos diplomáticos da Inglaterra.
Em 1822,alguns marinheiros ingleses foram detidos na cidade do Rio de Janeiro ,pois embriagados e em trajes civis,promoviam arruaça nas ruas da então capital.Constatada a sua condição de militares britânicos,foram imediatamente soltos.O embaixador Christie,não satisfeito,aproveitou a ocasião para exigir a pronta indenização pela carga do navio Prince of Wales,naufragado na costa do Albardão (província do Rio Grande do Sul,1861),a demissão dos policiais brasileiros que tinham efetuado a detenção e um pedido formal de desculpas do governo imperial á Inglaterra.Christie,acerca do naufrágio do navio britânico afirmou ainda que seus tripulantes foram assassinados por brasileiros antes do afundamento,que teriam procedido o saque de carga.

INTERVENÇÕES BRASILEIRAS NO RIO DA PRATA


As intervenções brasileiras começaram a ocorrer a partir do ano de 1815 , com a restauração dos Baurbons na Espanha , com isso D. João VI ficou receoso que a partir disso poderia se formar um bloco político espanhol no rio da prata.
Logo em 1816 foi enviado ao sul a Divisão dos Voluntários Reais , sob o comando do general Carlos Frederico Lécor.
Mas só com a vitória portuguesa da batalha de Tacurembó , isso em 1820 , só assim se estabeleceu o domínio definitivo brasileiro nessa região. E em 1820 Lécor reuniu um congresso que confirmou a adesão daquela região ao Brasil.


GUERRA DO PARAGUAI


A guerra o Paraguai (1864- 1870) , é considerado o maior conflito armado que já aconteceu na América do Sul.
Essa guerra aconteceu entre o Paraguai , Brasil , Argentina e Uruguai (também conhecida como tríplice aliança ).
O que deu inicio a essa guerra foi a invasão do Paraguai na província brasileira de Mato Grosso (hoje estado do Mato Grosso) esse ataque ocorreu , pois o Paraguai tinha medo que Império brasileiro e a Republica tomasse os territórios menores do  Cone Sul, como o Império brasileiro fez a intervenção armada do Brasil no Uruguai , que pois fim a guerra civil do país.
A guerra durou 5 anos com o final o Brasil , Argentina e Uruguai vencendo o Paraguai. Essa derrota causou muitos prejuízos para o Paraguai , que após essa derrota se tornou o país mais atrasado da América do Sul devido ao decréscimo de sua população , e ainda perdeu 40% do seu território para o Brasil e Argentina.

O FIM DO IMPÉRIO

Começaram a ocorrer conflitos de interesses,algumas divergências entre a elite imperial ,enfraqueceram a monarquia.O fim da escravidão foi um dos pontos para essa discórdia,quando os cafeicultores começaram a pedir indenizações por suas perdas de escravos(mão de obra que eles precisavam).
Em 1871,temos o ápice da discussão entre fazendeiros e abolicionistas que foi a Lei do Ventre Livre,onde todos os filhos de escravos nascidos a partir daquela data seriam considerados livres,porém após protestos escravocratas,o escravo ficaria sob tutela do proprietário até os 8 anos,essa lei apesar de não ter sido eficaz(nenhum escravo foi liberto,pois antes da mesma entrar em vigor veio a Lei Áurea em 1888),incentivou a atuação abolicionista.
Em 1855,foi a aprovada a Lei dos Sexagenários que libertava os escravos com mais de 60 anos,sob indenização e prestação de serviços por mais alguns anos,um número reduzido de escravos chegaram a ser beneficiados já que porcos chegavam a essa idade.
Em 188 a Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel(que governava o pais interinamente),decretando a libertação de todos os escravos do Brasil.
Existiram inúmeros fatores que favoreceram a queda da monarquia,porém fatores como: a questão militar,a questão religiosa,a questão republicana e a questão abolicionista foram as que mais influenciaram no processo de queda.
Questão militar: O exército estava fortalecido politicamente após a Guerra do Paraguai,o contato com países republicanos durante a guerra fez com que os soldados publicitassem suas idéias republicanas e abolicionistas.
Questão religiosa: Com o regime do padroado,onde os membros da igreja eram funcionários públicos,bispos tentam impedir a entrada de maçons na igreja,porém Dom Pedro II teve o seu pai maçom e podia interferir no cumprimento das ordens papais logo não acatou aquilo que foi decidido pela igreja.O que gerou um período em que a igreja era contra a monarquia também.
Questão republicana: A sociedade civil  passa a se movimentar,formando grupos republicanos em prol da proclamação da republica.
Questão abolicionista: Os proprietários queriam sua indenizações referente a perda de escravos,e como não houve a indenização,muitos se voltaram contra a Coroa.
Ainda assim,Dom Pedro II tentava salvar a monarquia nomeando ministros,e projetos de reformas,porém não obteve sucesso.O que fez com que,os republicanos aproveitassem a crise para revelar um boato de que o governo iria desencadear uma repressão aos oficiais do exército, o que fez militares se rebelarem e consequentemente depuseram o imperador.Em 15 de novembro de 1889,o Marechal Deodoro da Fonseca proclama a república.

QUESTÕES RELACIONADAS AO ASSUNTO:

1.:Há mais de um século, teve início no Brasil um processo de industrialização e crescimento urbano acelerado. Podemos identificar, como condições que favoreceram essas transformações:
a) a crise provocada pelo fim do tráfico de escravos que deu início à política de imigração e liberou capitais internacionais para a instalação de indústrias.
b) os lucros auferidos com a produção e a comercialização do café, que deram origem ao capital para a instalação de indústrias e importação de mão-de-obra estrangeira.
c) a crise da economia açucareira do nordeste que propiciou um intenso êxodo rural e a conseqüente aplicação de capitais no setor fabril em outras regiões brasileiras.
d) os capitais oriundos da exportação da borracha amazônica e da introdução de mão-de-obra assalariada nas áreas agrícolas cafeeiras.
e) a crise da economia agrícola cafeeira, com a abolição da escravatura, ocasionando a aplicação de capitais estrangeiros na produção fabril.

2.:"Naquela época não tinha maquinaria, meu pai trabalhava na enxada. Meu pai era de Módena, minha mãe era de Capri e ficaram muito tempo na roça. Depois a família veio morar nessa travessa da avenida Paulista; agora está tudo mudado, já não entendo nada dessas ruas". Esse trecho de um depoimento de um descendente de imigrante, transcrito na obra MEMÓRIA E SOCIEDADE, de Ecléa Bosi, constitui um documento importante para a análise
a) do processo de crescimento urbano paulista no início do século atual, que desencadeou crises constantes entre fazendeiros de café e industriais.
b) da imigração européia para o Brasil, organizada pelos fazendeiros de café nas primeiras décadas do século XX, baseada em contratos de trabalho conhecidos como "sistema de parceria".
c) da imigração italiana, caracterizada pela contratação de mão-de-obra estrangeira para a lavoura cafeeira, e do posterior processo de migração e de crescimento urbano de São Paulo.
d) do percurso migratório italiano promovido pelos governos italiano e paulista, que organizavam a transferência de trabalhadores rurais para o setor manufatureiro.
e) da crise na produção cafeeira da primeira década do século XX, que forçou os fazendeiros paulistas a desempregar milhares de imigrantes italianos, acelerando o processo de industrialização.

3.No século XIX, a imigração européia para o Brasil foi um processo ligado:
a) a uma política oficial e deliberada de povoamento, desejosa de fixar contingentes brancos em áreas estratégicas e atender grupos de proprietários na obtenção de mão-de-obra.
b) a uma política organizada pelos abolicionistas para substituir paulatinamente a mão-de-obra escrava das regiões cafeeiras e evitar a escravização em novas áreas de povoamento no sul do país.
c) às políticas militares, estabelecidas desde D. João VI, para a ocupação das fronteiras do sul e para a constituição de propriedades de criação de gado destinadas à exportação de charque.
d) à política do partido liberal para atrair novos grupos europeus para as áreas agrícolas e implantar um meio alternativo de produção, baseado em minifúndios.
e) à política oficial de povoamento baseada nos contratos de parceria como forma de estabelecer mão-de-obra assalariada nas áreas de agricultura de subsistência e de exportação.




GABARITO: 1B/ 2C /3A

 














Um comentário:

  1. Muito bom mesmo, e muito claro seu texto. Me ajudou muito. ;) obrigada e Parabéns amigo. =D

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