Finalidade deste Blog






Este projeto surgiu como uma atividade escolar, em união de idéias dos estudantes com a minha, visando a integração História e as Tic`s. Nos dias atuais a geração Z, fortemente vinculada à modernidade tecnológica, enxerga como obsoleta a aquisição de conhecimento apenas pelos livros didáticos e o espaço físico reservado à parte de dentro da escola. Este espaço virtual possibilitará a continuidade dos estudos acadêmicos, espaço para debate com fórum sobre temas de relevância factual histórica e temática atual. Queridos estudantes aproveitem bem este espaço porque ele lhe pertence. Boa navegação... Abraços, Dino.


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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Revoluções Islâmicas



REVOLTA DO JASMIM
REVOLTA DO IÊMEN
REVOLTA DA JORDÂNIA
REVOLUÇÃO DO NILO
REVOLTA DA LÍBIA
REVOLTA DO BAHREIN

          
REVOLTA DO BAHREIN
LUGAR:
O Bahrain ou Bahrein, capital Manama é um conjunto de ilhas no meio do Golfo Pérsico. Ele tem grande importância estratégica por abrigar a V Frota dos Estados Unidos, posicionada de frente para o Irã através do Golfo, e próximo à Arábia Saudita, maior produtora de petróleo do mundo.

FORMA DE GOVERNO:
O Bahrain é uma monarquia com um primeiro ministro escolhido diretamente pelo rei. Na verdade a maioria dos cargos importantes são ocupados por membros da família real (Al Khalifa), que está no poder há mais de 200 anos.

MOTIVOS PARA AS MANIFESTAÇÕES:
Diferente dos protestos ocorridos nos outros países árabes, aonde lutavam por melhores condições de vida, no Bahrain a luta é contra o preconceito aos xiitas. A monarquia do Bahrein é governada em sua maioria por sunitas, entretanto, 70% da sua população é xiita. Assim, eles decidiram chamar a atenção do mundo e começaram exigindo o fim do preconceito de xiitas contra sunitas, e para tanto, reivindicam maiores salários e melhores cargos no governo, libertação de presos e a queda do primeiro ministro – tio do rei e no cargo por uns 40 anos. Afirmam não ser nada relacionado à religião: "Não há sunitas ou xiitas, apenas a unidade bareinita".


COMO ACONTECERAM AS MANIFESTAÇÕES:
No Bahrein sempre houve conflitos entre a população xiita e o “governo sunita” e por esse país ser considerado relativamente estável, moderno, aberto e sem muitos conflitos religiosos, foi surpreendente a “revolta” do mundo árabe ter invadido-o também. Logo que os conflitos começaram a se espalhar pelos países árabes, o governo tentou silenciar os bareinitas dando para cada família 1.000 dinar, o que não adiantou; pois no dia 14 de fevereiro os manifestantes, pegaram suas barracas e acamparam na Praça da Pérola, um dos símbolos Da cidade. Foi uma manifestação organizada, durante a marcha, um caminhão acompanhou o grupo distribuindo água e comida. Tudo pago pelos próprios xiitas, que além de protestarem, decretaram greve e com isso. pararam o país. O Rei mandou o exército retirar os manifestantes da praça e o resultado foi: 6 mortos, centenas de feridos, hospitais cheios, shoppings e comércio fechado, supermercados lotados e, mais revolta... Após 1 mês de conflitos, a situação continuava a mesma e os manifestantes continuavam na Praça da Pérola. O rei decretou “estado de emergência” e após muita violência a polícia retirou os manifestantes da Praça da Pérola. Depois disso foi organizado para o dia 25 de março “o dia da fúria”, mas, as Forças de Segurança do governo, espalharam-se pela capital Manama e reprimiram pequenos protestos organizados para este dia, cumprindo assim, a lei marcial que proibia manifestações, imposta na semana anterior.


REVOLTA DA LÍBIA



LUGAR:
A Líbia, capital Trípoli, é um país do norte de África, tem o maior IDH de todo o continente.

FORMA DE GOVERNO:
Há 42 anos a Líbia vive numa República ditatorial, governada por Muammar Kadafi.

MOTIVOS PARA AS MANIFESTAÇÕES:
Os manifestantes exigiam liberdade, democracia e mais respeito aos direitos humanos universais, e renúncia do presidente e demais funcionários de alto escalão.

COMO ACONTECERAM AS MANIFESTAÇÕES:
Iniciadas em 13 de fevereiro de 2011, à princípio manifestações pacíficas que foram duramente reprimidas pelo ditador, gerando assim, uma guerra civil. Desde então, houve tentativa de paz por intermédio da Organização das Nações Unidas (ONU), pedido de renúncia do governante e efetiva ação militar dos países aliados: Estados Unidos, França, Inglaterra, podendo ter ainda, a participação militar de alguns países árabes.


REVOLTA DA JORDÂNIA


LUGAR:
Jordânia capital Amã, é um país do Médio Oriente que faz fronteira marítima com o Egito (Golfo de Aqaba) e ainda com a Síria, Arábia Saudita, Israel e o território palestino da Cisjordânia.
 
FORMA DE GOVERNO:
A Jordânia é governada pela monarquia Hachemita, que está no poder desde a criação do país (década de 1940), seu rei atual é Abdullah II. Tinha como primeiro ministro o impopular Samir Rifai, mas desde o início das revoltas no mundo árabe, ele foi substituído por Marouf Al Bakhit, que é ainda mais conservador.

MOTIVOS PARA AS MANIFESTAÇÕES:
Alta no preço dos combustíveis e alimentos, pelos salários baixos e alta taxa de desemprego, especialmente entre os jovens. Os manifestantes querem promover uma verdadeira reforma política e assim, criar condições para aumentar a participação do povo na tomada de decisões.

COMO ACONTECERAM AS MANIFESTAÇÕES:
Influenciado pelas revoltas que estão acontecendo, milhares de pessoas saíram às ruas de Amã e de outras seis cidades do país exigindo mudanças econômicas e políticas sérias, marcando a terceira sexta-feira consecutiva de protestos contra o governo de Rifai que na tentativa de “acalmar” a população fez a substituição do primeiro ministro. Isto não foi suficiente, a oposição deixou claro que ao contrário do Egito, não quer apenas “reformas”, mas sim, uma mudança de regime. Abdullah II garantiu uma avaliação cuidadosa da situação, rever leis que ponham em pauta liberdade política, direitos civis e desenvolver assim, um plano de reforma eficaz. A prova de boa vontade não chegou para os manifestantes, que se dizem solidários com os movimentos populares que se têm feito sentir por todo o mundo árabe.






REVOLTA DO IÊMEN


LUGAR:
Iémen capital Sana, seu território inclui mais de 200 ilhas, é a única república da Penísula Arábica.
 
FORMA DE GOVERNO:
O Iêmen é governado pelo presidente Ali Abdullah Saleh, há mais de trinta anos no poder.

MOTIVOS PARA AS MANIFESTAÇÕES:
Exigência de afastamento do presidente Ali Abdullah Saleh.

COMO ACONTECERAM AS MANIFESTAÇÕES:
Manifestantes do Iêmen saíram para protestar contra o governo de Ali Abdullah Saleh no “dia de fúria” (25 de março), para reprimir e dispersar os manifestantes a polícia usou gás lacrimogênio e atirou para cima. O presidente Saleh já fez algumas concessões aos manifestantes, como a promessa de deixar o poder em 2013 e não transferi-lo ao seu filho. Partidos de oposição aceitaram uma oferta de diálogo com o governo, mas manifestações espontâneas continuam ocorrendo. Iemenitas lotaram as ruas de Sanaa e Taiz na sexta-feira (22 de abril), em manifestações rivais pró e contra o presidente Ali Abdullah Saleh, que saudou com reservas um plano proposto por países árabes do Golfo para uma transição do poder ao longo de três meses. Manifestantes expressaram ceticismo em relação ao mais recente plano dos países do Golfo. A proposta apresentada pelo Conselho de Cooperação do Golfo, composto por seis países, prevê que Saleh entregue o poder a seu vice um mês após assinatura do acordo, quando seria nomeado então, um líder da oposição para chefiar um gabinete interino, encarregado de preparar uma eleição presidencial que aconteceria após os dois meses subsequentes.


REVOLTA DO JASMIM


LUGAR:
Tunísia capital Túnis, quase 40% da superfície do seu território são ocupados pelo Deserto do Saara, sendo o restante terra fértil, berço da civilização cartaginesa.

FORMA DE GOVERNO:
Há 24 anos a Tunísia vive num regime de República ditatorial, governada pelo presidente Zine el-Abidine Ben Ali.

MOTIVOS PARA AS MANIFESTAÇÕES:
Saída do ditador do governo. Os manifestantes exigiam liberdade, democracia e mais respeito pelos direitos humanos.

COMO ACONTECERAM AS MANIFESTAÇÕES:
Os protesto tiveram início em dezembro de 2010. O suicídio do vendedor ambulante Mohamed Bouazazi acabou desencadeando protestos e uma onda revolucionaria que envolveu toda a Tunísia e espalhou-se pelo Mundo Árabe, Norte africano e Oriente Médio. Os manifestantes acusavam o governo de violação dos direitos humanos; não houve intervenções de outros países. No dia 14 de janeiro de 2011, o presidente Ben Ali fogiu para a Arábia Saudita e o Conselho Constitucional Tunisiano empossou Fouad Mebazaâ (presidente do parlamento), como presidente da república, mas a constituição de um novo governo dirigido pelo primeiro ministro demissionário Mohamed Ghannouchi e a nomeação de Fouad não resolveram a crise.


REVOLUÇÃO DO NILO


LUGAR:
Egito capital Cairo, fica às margens do Rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, seu nome oficial é República Árabe do Egito, este é um dos países mais populosos da África,

FORMA DE GOVERNO:
Há 30 anos o Egito vive num regime de República ditatorial, governada pelo
ditador Hosni Mubarak.

MOTIVOS PARA AS MANIFESTAÇÕES:
Motivados pelos protestos que ocasionaram a derrubada do ditador Zine-al-Abidine Ben Ali na Tunísia, o povo Egípcio desencadeou manifestações sucessivas exigindo a saída de Hosni Mubarak do poder. Diante dos altos índices de desemprego, níveis elevados de corrupção, autoritarismo do governo e más condições de vida, o Egito rompeu de vez com um sistema governamental estabelecido desde sua independência e ingressou numa luta por reformas políticas visando construir um país digno e igualitário.

COMO ACONTECERAM AS MANIFESTAÇÕES:
Tiveram Inicio em 25 de janeiro de 2011, quando a população egípcia saiu pelas ruas em protestos e cometendo atos de desobediência civil. Não houve intervenções, mas potências ocidentais temem que a Irmandade Mulçumana assuma o poder, ideia que ganha cada vez mais consistência visto que esta é a força política mais organizada.


Alunas:
- Amanda Fróis
- Camilla Rebouças
- Helaine Pamplona
- Isadora Poulain
- Glíce Nina Esquivel
- Maria Eduarda Magalhães
- Raíza Gomes

Série: 3º ano

Um comentário:

  1. Através de muitas revoltas uma sociedade consegui algo que era aspirado, com isso temos que dar valor aos nossos direito e lutar por eles, não necessariamente uma revolta com guerras, mortes, mas que venha para mudar esta situação, beneficiando a todos.
    Nós somos capazes basta querer como vimos e como temos outros exemplos no Brasil até conseguir sua independência, governos, etc.

    Renata Antunes 3º ano A (Salesiano)

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