, Também chamada de vestuário ou indumentária, é qualquer objeto usado para cobrir certas partes do corpo. Roupas são usadas por vários motivos. Roupas são usadas por questões sociais, culturais, ou por necessidade. Outros objetos que são carregados ao invés de serem vestidos sobre certas partes do corpo são chamadas de acessórios, como por exemplo, sombrinhas, bolsas e mochilas.
História da moda
Roupa
O uso de roupas é considerado na maior parte do mundo como parte do bom senso e da ética humana, guiado por valores sociais, sendo considerada indispensável pela maioria das pessoas, especialmente em lugares públicos. Os materiais utilizados para a confecção das roupas podem ser naturais, tais como algodão, seda ou couro, ou sintéticas, tais como acrílico, por exemplo.
O uso de roupas
O tipo de roupas usadas por uma dada pessoa varia de região a região e de pessoa a pessoa, e também da ocasião. Isto acontece basicamente porque:
Diferentes roupas são usadas em diferentes ocasiões e lugares, como, por exemplo, trabalho, escola ou casa.
Diferentes roupas são usadas em climas diferentes.
Como no verão:Usamos roupas mais leves e frescas.
Diferentes crenças e opiniões, como religião ou mera questão de conforto, por exemplo.
Diferentes materiais disponíveis para a fabricação de roupas. Estes materiais variam de região a região e produzem roupas com características diferentes. Com o advento da globalização, elas podem ser facilmente transportadas de um local a outro.
Diferenças no modo de fabricação destas roupas. Na maioria dos países industrializados, pessoas compram roupas que já estão prontas para o uso. Mas em países pouco industrializados ou menos desenvolvidos, ou em lugares isolados, pessoas fabricam suas próprias roupas em casa.
Diferença no poder de compra das pessoas.
Conforto e decoração
No dia-a-dia, a maioria das pessoas usa roupas que são confortáveis na sua opinião. Muitas pessoas também usam roupas que as fazem sentir atractivas aos olhos de outras pessoas. Mesmo roupas cujo principal objetivo é proteger, como roupas de chuva, são feitas em cores e estilos diferentes. Muitas pessoas aceitam mudanças frequentes em estilos de roupas porque elas querem sentir-se atractivas vestindo a mais nova tendência. É a [moda]! Uma mulher, por exemplo, pode parar de usar um velho vestido, mesmo que este esteja em ótimas condições. Ela o faz porque acredita que esta roupa não a faz tão atractiva quanto outro tipo mais novo de vestido.
Por outro lado, outras pessoas acreditam que é errado o uso de roupas para mera decoração, e que, em vez da vaidade, pessoas deveriam importar-se com problemas maiores. Membros do grupo religioso amish pensam desta maneira. Homens deste grupo vestem simples roupas pretas e as mulheres, vestidos longos e simples. E todo sempre.
Questões culturais
Ao longo da história, diferentes civilizações vestiram roupas mais por motivos culturais, como decoração ou ornamentos, do que por necessidade. Em sua viagem em torno do mundo, Charles Darwin, na Terra do Fogo, Argentina, notou que certos nativos da região cobriam sua pele apenas com uma fina camada de tinta, mais uma pequena pele de animal na parte superior do corpo. Isto contrastava com o clima da região, frio e instável. Tais pessoas usavam tais roupas por motivos culturais, e não por necessidade.
Antigamente, o tipo de roupa usada era diferente em culturas diferentes, e era parte dessa cultura, passada de geração a geração. Mesmo atualmente, e na maioria das sociedades, incluindo a sociedade ocidental, roupas são usadas devido a alguma influência social e cultural. Apesar disso, com o advento da globalização, as roupas tradicionais ficaram cada vez mais esquecidas, sendo que cada vez mais pessoas usam roupas por questões de conforto ou necessidade. Por exemplo, muitas pessoas usam camisas porque elas são confortáveis, simples de usar e duradouras. Alguns exemplos conhecidos de roupas tradicionais que fazem parte da sociedade ocidental incluem o vestido de noiva branco, ou a cor preta em funerais.
Muitas pessoas vestem um certo estilo de roupas buscando serem aceitas por um grupo social. Isto acontece especialmente entre os adolescentes. Os membros destes grupos sociais, compostos de pessoas que possuem certos gostos em comum, tendem a se vestir de maneira similar. Muitos desses adolescentes buscam se vestir igual ou de modo parecido a seus ídolos, como, por exemplo, cantores famosos. No Japão, por exemplo, vários adolescentes gostam de vestir-se da mesma maneira que personagens de mangás famosos.
Outras pessoas usam roupas como um modo de protesto. A novelista Amandine Dupin usava roupas masculinas, a contra-cultura da década de 1960e também os punks. Inscrições, palavras ou frases podem aumentar o poder de choque destas maneiras de protesto. Roupas também podem ser usadas como meios de propaganda.
Necessidade, praticidade e/ou identificação
Pessoas também usam roupas por necessidade. Médicos e enfermeiros usam roupas como uma medida de proteção leve contra microorganismos, por exemplo. Pessoas que lidam com materiais radioativos usam roupas de proteção especiais, que cobrem todo o corpo, de modo a proteger a pessoa de perigosos raios eletromagnéticos. Soldados usam roupas que buscam proteger o usuário, através da camuflagem. Nadadores usam pouca roupa, porque roupas possuem pouca praticidade dentro da água.
Roupas usadas em certos ambientes da sociedade são padronizadas, para facilitar a identificação de seus usuários e sua ocupação. Por exemplo, crianças em muitas escolas usam uniformes para identificação da escola onde elas estudam. Pessoas trabalhando como tripulantes de uma linha aérea usam uniformes fornecidos por tais companhias. Jogadores de um time esportivo (por exemplo, um time de futebol) usam um uniforme padrão que identificam os jogadores e os diferenciam dos jogadores de outros times. Outros exemplos são movimentos e grupos sociais.
O tipo de roupa usada varia com as temperaturas da região, especialmente com respeito à temperatura. Temperaturas muito baixas requerem roupas pesadas que ajudam a isolar ou reter o calor de uma pessoa, enquanto em regiões quentes, roupas leves como camisa, top e bermuda são largamente usadas. Outras atividades que elevam a temperatura do corpo humano, como exercícios, pedem roupas leves e que ajudam o suor a evaporar são indicadas, por questões de praticidade.
[editar]Status social
Desde os primórdios da história, pessoas usaram roupas para indicar status social, como riqueza e relacionamentos. Pessoas de altas classes constantemente usavam, e continuam a usar roupas elaboradas e complexas, bem como outros apetrechos como jóias, para indicar riqueza. Pessoas casadas muitas vezes usam anéis de casamento, como símbolo de fidelidade. Muitas mulheres muçulmanas fazem uso do hijab, indicando status de mulheres respeitáveis.
História
Pré-história
Não se sabe ao certo quando que o uso de roupas por parte do ser humano começou. Mas acredita-se que o uso de roupas por parte do homem começou e se espalhou provavelmente para providenciar proteção contra fatores naturais e por aparência. Um caçador pré-histórico poderia usar a pele de um urso para mantê-lo quente e/ou como um sinal de força, bravura e habilidade como caçador. Ralf Kittler, Manfred Kayser e Mark Stoneking, antropólogos do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, conduziram uma análise genética de espécies de piolhos que possuem preferência pela relativamente escassa pelagem do corpo humano (ao invés da pelagem do couro cabeludo. Tais espécies teriam se originado há cerca de 107 mil anos. Como a pelagem da maior parte dos humanos é relativamente escassa e que piolhos requerem pelagem para sobreviverem estima-se que o uso de roupas por parte dos humanos tenha se iniciado por volta do mesmo período - observando que as roupas deste período se resumem à peles de animais, que no geral possuem uma grossa pelagem. No entanto, um segundo grupo de pesquisadores utilizaram métodos genéticos similares e estimaram que tais espécies de piolhos surgiram há 540 mil anos atrás.
Na Rússia, em 1988, Arqueólogos identificaram agulhas primitivas, feitas com ossos e marfim, que foram feitas há mais de 30 mil anos. Acredita-se que ao final da Idade da Pedra, há 25 mil anos, o uso de roupas já fosse corrente e que a técnica de fabricação de fios já tenha sido dominada, usando pêlos de animais como a ovelha ou fiapos de certas plantas como oalgodão. Técnicas na produção de roupas melhoraram gradualmente com o passar do tempo, permitindo eventualmente a conectar pedaços de pele entre si e, assim, formar peças de roupas mais elaboradas
Antiguidade
Muito do que sabemos sobre estilos de roupas desde o início da antiguidade, que começara há cinco mil anos atrás, e duraria até 400 a .C., vem dedesenhos inscritos e pintura em vasos e em paredes, bem como de estátuas. Ao contrário de jóias, que tendem a durar por um bom tempo, visto que são feitas de materiais inorgânicos, poucas roupas da época resistiram aos rigores do tempo. Mesmo assim, algumas peças de roupas resistiram, sob condições especiais, como sob climas muito secos, por exemplo.
Mesmo os desenhos foram lentamente desgastados com o tempo. As cores de tais desenhos e estátuas, ao longo do tempo, foram desgastando-se, dando uma aparência branca ou amarelada para tais itens. Se, por um lado alguns povos realmente usavam roupas brancas, como os egípcios, outros, muito provavelmente, usaram roupas de outras cores, o que exige de especialistas cuidados especiais.
No Egito antigo, poucas pessoas usavam roupas: apenas famílias de alta classe, e mesmo assim, apenas adultos. Roupas indicavam riqueza. Muitascrianças e escravos não usavam nenhuma roupa. Nos tempos primordiais do império, os homens vestiam um tipo de tecido que envolvia o quadril como se fosse uma fralda, ou uma curta saia, e as mulheres, um tipo de vestido, atado às costas e que deixava os seios à mostra. Lentamente, os homens passaram a vestir saias cada vez mais compridas, e os vestidos das mulheres passaram a cobrir os seios. Depois, ambos os homens e as mulheres passaram a usar um tipo de roupa parecido com um "hobby", peças retangulares de tecido, com um buraco no meio para a cabeça. Alguns poucos egípcios calçavam sandálias, mas a maioria andava descalças.
Os persas foram um dos primeiros povos a cortar e ajustar medidas das roupas, em vez de simplesmente vestir pedaços de tecidos. Historiadores acreditam que os persas vestiam roupas que tinham boas medidas (ao contrário dos egípcios) porque isto proporcionava conforto, bem como facilitavam a caça. Os homens persas vestiam calças que se ajustavam firmemente às pernas e túnicas e casacos. As mulheres vestiam-se de maneira similar aos homens. Calçados eram parte do vestuário normal. Este tipo de vestuário depois iria desenvolver-se na Europa ocidental, substituído as túnicas e casacos tradicionais dos gregos e romanos, na Idade Média
Idade Média
Com o fim do Império Romano, a Europa Ocidental começou a desenvolver-se independentemente do que restava do Império, o Império Romano do Oriente (ou Império Bizantino). Os bizantinos da classe alta vestiam túnicas bem decoradas. Tais túnicas eram feitas de tnt e fiapos de ouro, e usavam pérolas e pedras preciosas como decorações. Pessoas de classes mais baixas vestiam túnicas simples. Os imperadores e pessoas da corte usavam também um tipo de manta sobre suas túnicas. Posteriormente, o imperador e a imperatriz passaram a usar um longo tecido em volta dos seus pescoços, como um cachecol, e nobres passaram a usar longas e firmes meia-calças.
Os estilos usados no Império Bizantino influenciavam pesadamente a moda na Europa Ocidental. Pessoas da nobresa européia passaram a usar roupas cada vez mais complicadas e complexas do que as usuais roupas simples de tnt, pêlos e couro. Geralmente as pessoas faziam suas roupas em casa, como sempre fora feito. Mas à medida que as cidades cresciam, pequenas lojas especializadas na fabricação de roupas surgiam. Muito das roupas, então, passou a ser feitas por artesãos. À medida que os artesãos tornavam-se mais habilidosos, a qualidade da roupa crescia. Eles passaram a cortar, ajustar e decorar as roupas que fabricavam em jeitos cada vez mais elaborados. Posteriormente, tais roupas passaram a ser feitas de seda, importada do Extremo Oriente.
Pessoas de classes inferiores vestiam túnicas simples e mantos retangulares. Posterior e lentamente, tais foram substituídas por roupas feitas de acordo com as medidas de cada pessoa. A túnica das mulheres desenvolveu-se num vestido que era firmemente atado na parte superior do corpo. Os homens passaram a usar mangas por baixo de suas túnicas e meias.
Renascimento
O advento do Renascimento, no século XIV trouxe mudanças no cenário Europeu. As cidades cresciam, o número de comerciantes e artesãos especializados na produção de roupas aumentou, e, com a queda do Império Bizantino, a Europa Ocidental tomaria a liderança na produção de estilos e tendência aplicados à produção de roupas.
Homens passaram a usar roupas mais pesadas na parte superior do corpo. Uma vestimenta masculina típica da época, especialmente entre a nobreza, era um tipo de jaqueta pesada, com uma saia que ficava na região das pernas, até os joelhos. Homens também usavam sapatos cujas pontas ficavam para cima, e dispunham de uma grande variedade de chapéus. Já as mulheres da nobreza passaram a usar altos chapéus, e vestidos floridos e decorados. Os vestidos passaram a ser firmemente atados ao busto. Homens de classes inferiores usavam blusas e calças justas e simples, e as mulheres usavam vestidos simples.
Uma das principais influências na moda européia, no século XVI foi a corte espanhola. Uma das principais tendências por parte dos membros da corte era o uso de grandes colarinhos no pescoço, que ficou em uso por aproximadamente dois séculos. No século XVII, os franceses passaram a dominar a moda na Europa, e roupas usadas pelos nobres franceses eram rapidamente copiadas por outros países (com a exceção da Espanha).
Por outro lado, os puritanos que viviam no Reino Unido, e que teriam vital importância na colonização dos Estados Unidos, não se importavam muito com estilos e tendências, tendo preferência por roupas simples. Os homens mantinham seus cabelos curtos - à época, homens com cabelos normais eram comuns e bem vistos - e usavam calças e roupas simples. As mulheres usavam vestidos longos e simples
Revolução Industrial
A Revolução Industrial, que começara no Reino Unido no século XIX, revolucionou totalmente os meios de fabricação de roupas. Até então, os tecidos e as roupas eram produzidos manualmente, e por meios artesanais. A criação da spinning jenny, em 1764, pelo britânico James Hargreaves, e, posteriormente, da spinning mule, uma derivada da spinning jenny, em 1798, pelo britânico Samuel Crampton, foram uma das bases da Revolução Industrial. A spinning mule era capaz de fabricar tanto tecido quanto 200 pessoas, usando algumas poucas pessoas como mão de obra. Em 1780, Edmund Cartwright criou uma derivada capaz de se alimentar de uma turbina a vapor. Com tais máquinas disponíveis, fabricantes de roupas industrializadas vendiam roupas a baixos preços. A produção de roupas, ao menos nas grandes cidades, tornara-se quase completamente industrializada. Antigos artesãos que antes lucravam, faliram, e muitas pessoas pararam de fabricar suas roupas em casa.
A moda passou a mudar mais e mais freqüentemente, mas apenas as pessoas ricas podiam se dar ao luxo de adquirir a última tendência da moda. Os franceses continuaram a ditar a moda na Europa até o início da Revolução Francesa, no final do século XVIII, quando a Inglaterra assumiu a dianteira, até o final da Revolução, quando a França retomou a liderança no cenário da moda européia. Dado ao status de riqueza e poder de roupas complexas e elaboradas, ao longo da Revolução, muitos nobres passaram a usar roupas simples, com o medo de serem capturados pelos revolucionários, que os teriam guilhotinado.
Ao longo do século XIX, a industrialização na produção de roupas e tecidos espalhou-se para outros cantos do mundo. A indústria têxtil ficou firmemente estabelecida nos Estados Unidos, França, e, posteriormente, na Alemanha e no Japão. No último, roupas ocidentais lentamente substituíam roupas tradicionais. Porém, muitas pessoas ainda preferiam usar roupas feitas por um artesão, quando podiam pagar por ela. Outras pessoas, especialmente aquelas em lugares isolados, continuaram a fabricar tecidos e roupas em casa.
Gradualmente, ao longo do século XIX, as roupas passaram a ficar mais simples e leves. Camisas, saias (que eram para serem usadas juntas) e calcinhas foram criadas na década de 1870, e logo tornaram-se uma tendência entre mulheres da classe trabalhadora. Jeans passaram a ser usados por mineradores, fazendeiros e cowboys nos Estados Unidos.
Século XX
No século XX, métodos cada vez melhores na produção industrializada de roupas levaram ao surgimento de várias grandes companhias nos Estados Unidos. Tais roupas eram produzidas em massa, e já estavam prontas para serem usadas. Homens e mulheres tinham acesso a roupas baratas. Isto permitiu que a moda feminina variasse mais do que nunca. Mas roupas masculinas mudaram pouco até a década de 1950.
As mulheres usavam saias longas até 1910. Elas eram firmes embaixo, permitindo pouca liberdade de movimento para a usuária. Com a Primeira Guerra Mundial, que fez com que todo material que pudesse ser economizado fosse economizado, as saias tornaram-se mais curtas e flexíveis. Na 1930, as saias tornaram-se mais largas para ficarem mais curtas novamente com o advento da Segunda Guerra Mundial, que além disso obrigou as pessoas a escolherem roupas melhores para andar debicicleta, uma vez que o racionamento de gasolina diminuiu a quantidade de automóveis em circulação, e assim o short e a saia-calça ganharam espaço.[1] Livres dos espartilhos que foram frequentemente usados até o final do século XIX, as mulheres ainda usavam grandes vestidos, muito foram populares na década de 1920.[2] Nesta década também fora inventado o sutiã. Na década de 1940, calças ficaram populares entre as mulheres e a silhueta do final dos anos 30, em estilo militar, manteve-se até o final dos conflitos.[3] Na década de 1950, por sua vez, os jeans passaram a ser cada vez mais usados poradolescentes, e a camisa, anteriormente considerada uma roupa interior, estava tornando-se cada vez mais popular entre os homens. Ambos, jeans e camisas, criadas nos Estados Unidos, popularizaram-se mundialmente desde então.[4]
A mídia passou a criar novas tendências a partir da década de 1950, com a popularização da televisão e do cinema. Acamisola foi uma roupa criada pela mídia. A variedade de roupas aumentou desde então, tanto para homens quanto para mulheres. Exemplos desta variedade incluem roupas de todas as cores, com inscrições, palavras de protesto. A minissaia foi criada na década de 1960, e roupas esportivas tornaram-se populares na década de 1980
O futuro
Materiais sintéticos como nylon, poliéster e lycra já são bastante usados para produzir roupas atualmente. Outros tipos de fibras sintéticas podem ser desenvolvidos, possivelmente usando nanotecnologia. Por exemplo, uniformes militares poderão endurecer se atingidos por balas, filtrar elementos químicos perigosos e tratar ferimentos.
"Roupas inteligentes" poderão incorporar produtos eletrônicos, como pequenos computadores, sensores médicos, etc.
O laser poderá ser usado para tomar as medidas de um cliente, e um computador desenhará um rascunho, onde o cliente poderá fazer algumas escolhas como cor, tecido etc.
Podemos concluir que cada região tem o seu jeito de se vestir devido a sua cultura.
Confecção
Roupas podem ser produzidas usando uma grande variedade de produtos naturais ou artificiais. Os materiais naturais incluem pele, couro, ou fios naturais como aqueles encontrados no algodão ou em ovelhas. Materiais artificiais incluem nylon, poliéster e lycra. Pele é atualmente mais usado para fazer casacos, enquanto couro é usado para fazer sapatos. A grande maioria das roupas usa tecidos feitos de algodão ou poliéster.
Algodão, lã e seda são fibras naturais bastante usadas em roupas. Elas são longas, macias e flexíveis, permitindo a fácil criação de tecidos. A leveza do algodão a faz bastante popular para a produção de roupas, enquanto seda possui grande maciez e lã, um pouco mais pesada, proporciona calor.
Materiais sintéticos, a maioria, derivados de petróleo, possuem vantagens e desvantagens em relação a materiais naturais. Materiais artificiais são geralmente mais resistentes, mas, em compensação, podem irritar a pele de certas pessoas. Muitas roupas usam uma combinação de materiais naturais e artificiais, e, assim, o tecido resultante possui as características de ambos os tecidos usados na confecção
Fabricação
Após receberem uma encomenda, a fabricante de roupas fabrica as roupas encomendadas, quase sempre em diferentes tamanhos, para que possam ser usadas por pessoas de estatura diferentes. Os fabricantes encomendam grandes rolos de tecido, que são inspecionados. Trabalhadores fazem o trabalho de produzir as roupas, com a ajuda de máquinas especiais, que aplainam, cortam e colam todo o material. Uma vez prontas, elas são enviadas aos clientes, via distribuidoras.
Muitos países como Brasil, Canadá, e Estados Unidos exigem por parte dos fabricantes a presença de uma etiqueta indicando local de fabricação (exemplo: Feito no Brasil, Made in China) e os materiais usados (exemplo: 95% algodão, 5% poliéster). Nos Estados Unidos e no Canadá, leis proíbem o uso de materiais que pegam fogo com facilidade para a fabricação de roupas, com o intuito de proteger os usuários, bem como exigem das companhias a procedência do material usado (exemplo: este material contém tecido de segunda mão).
Desenho
A maior parte das roupas usadas no mundo ocidental atualmente é produzida em massa por empresas especializadas. Estas roupas estão prontas para uso imediatamente após sua fabricação. O primeiro estágio na confecção de roupas é o desenvolvimento, o que normalmente é chamado de design. Estão envolvidos estilistas, modelistas, designers gráficos, definindo materiais, aviamentos, cores, estampas, modelos e desenhos num processo de intensa confecção e correção de peças chamadas "piloto", até a aprovação da peça por completo. Os confeccionistas precisam produzir roupas capazes de conquistar a satisfação de possíveis clientes, em especial, as mulheres. Por isso, faz-se cada vez mais necessário conhecimento na área de administração e marketing. Os principais centros de desenho de roupas do mundo são Nova Iorque, Milão e Paris
Manutenção Uma vez em uso, as roupas sofrem ataques tanto por dentro quanto por fora. Células mortas, secreções oleosas, suor, bem como urina e fezes, desgastam a roupa por dentro, enquanto luz solar, fricção, poeira, sujeira, entre outros agentes externos, desgastam a roupa por fora. Se não são lavadas, cheiram mal, têm uma aparência desgastada, podem ser fontes de doenças. Roupas perdem funcionalidade quando perdem botões ou zíperes falham. Em alguns casos, pessoas simplesmente usam roupas até que elas fiquem sem condições de uso.
A manutenção de roupas é feita através de lavagem, e, quando necessário, de costura. No passado o processo de lavagem era totalmente manual, um processo dispendioso e cansativo que levava horas. Mas no século XX, a invenção de máquinas capazes de lavar e secar uma grande quantidade de roupas tornou a manutenção regular de roupas uma tarefa relativamente fácil. O reparo de roupas através da costura também tem diminuído por causa dos preços baixos das roupas novas [carece de fontes]. Mas oficinas de costura ainda podem substituir zíperes estragados e consertar rasgos e outros problemas.
Pré-História
A cobertura corporal humana teve início já na Pré-História. O Antigo Testamento da Bíblia Sagrada conta que o homem inicialmente cobriu-se com folhas vegetais e posteriormente de peles de animais. A movimentação para isso, segundo a bíblia, foi o caráter de pudor, embora existam diversas outras interpretações, que apontam para o caráter de adorno e também de proteção. As roupas do homem da pré-história eram feitas de pele de animais e era necessário trabalhar a pele para que ela ficasse viável de ser usada e não prejudicasse os movimentos dos homens que iam à caça. Era necessário tentar dar-lhes forma e torná-las maleáveis, uma vez que secas também ficavam muito duras e de difícil trato. Assim se deu início o processo de mastigação as peles, prática ainda muito comum entre os esquimós. Outra técnica
Usava era a de sovar a pele após molhá-la, repetidas vezes.
Ambas as técnicas não eram de todo eficientes e com o tempo foram evoluindo. O primeiro passo foi o uso de óleos de animais que mantinham as peles maleáveis por mais tempo, pois demoravam mais para secar. Até que finalmente se descobriu as técnicas de curtimento, quando se passou a usar o ácido tânico (tanino) contido na casca de determinadas árvores (carvalho e salgueiro) para tornar
as peles permanentemente maleáveis e também impermeáveis. Essas peles eram presas ao corpo com as próprias garras dos animais, usando-se nervos, tendões e até fios da crina ou do rabo do cavalo. Neste período, as peles que eram colocadas no ombro do homem primitivo impediam-lhe os movimentos. Foi preciso, então, criar adaptações para liberá-los, fazendo surgir a cava e o decote. Assim, ainda no período da pré-história, se tem início a fabricação de tecidos, mesmo que ainda de forma artesanal e primitiva. Com o tempo os avanços e aprimoramentos foram surgindo tornando possível a produção de peças como saiotes adornados com franjas, conchas, sementes, pedras coloridas, garras e dentes de animais. E foi a partir das necessidades físicas humanas que as diferentes formas do vestuário evoluíram.
Pele sendo usada para se proteger do frio . |
Mesopotâmia
A civilização da Mesopotâmia é considerada uma das mais antigas da história, localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no atual Oriente Médio (Iraque) e é rodeada por desertos. O nome “Mesopotâmia” significa “terra entre rios”. De clima quente e solo fértil, foi considerado o berço das civilizações humanas, onde se desenvolveram diversos povos, dentre as principais: sumerianos, assírios, babilônios. Vale ressaltar que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população: água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício
oferecido pelos rios eram as cheias que fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura. No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa (imperador
ou rei) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no
comércio nômade de caravanas. O povo Babilônio construiu suas cidades tanto na Assíria quanto na Babilônia, o traje típico era uma espécie de túnica com
mangas curtas e justas que em muito se assemelhava ao Kalasiris egípcio. Nas camadas sociais mais baixas, este era o traje de homens e mulheres, só variando com o uso de um cinto, mesmo no período mais prospero, os escravos dos nobres continuaram usando esta túnica. Os homens das classes mais altas usavam o mesmo traje de mangas curtas, só que mais longo, chegando até os pés. Quase todos usavam cintos enfeitados, e, de acordo com o status de cada pessoa, os trajes também eram ornamentados e bordados, de forma mais ou menos elaborada. Embora algumas vezes a posição social fosse indicada pela quantidade de enfeites na veste de corpo inteiro, era mais claramente revelada pelo uso da estola. Outro símbolo de poder era a barba e o cabelo, os reis costumavam usar uma barba postiça, que era cuidadosamente penteada, e por fim untar os cabelos com óleo, para evitar o ressecamento e repelir piolhos.
EGITO A civilização egípcia antiga desenvolveu- se no nordeste africano às margens do rio Nilo por volta de 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.C (domínio romano). O Antigo Egito é a civilização que se desenvolveu às margens do rio Nilo no nordeste do continente africano. Tendo como fronteira ao norte o Mar Mediterrâneo, a oeste o deserto da Líbia e a leste o deserto da Arábia. Símbolo de poder e fertilidade o rio Nilo é considerado uma obra da natureza até hoje. Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios; era utilizado como via de transporte de mercadorias e pessoas, para consumo de água, pesca e fertilização das margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura. Assim como na Mesopotâmia, o clima também era muito quente, no entanto suas roupas eram bem mais sucintas. Nesta civilização, como em diversas outras, as roupas funcionaram como diferenciador social e ganhavam a conotação de distinção de classes. Os nobres e a parcela mais privilegiada tinham vestes e complementos mais opulentos, enquanto que os menos favorecidos com freqüência andavam nus. Esta civilização destacou-se muito nas áreas de ciências e desenvolveu conhecimentos importantes na área da matemática, medicina e astrologia. Estes conhecimentos foram usados na construção de pirâmides e templos; nos procedimentos de mumificação. Templos, palácios e pirâmides foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-de-obra escrava para o trabalho pesado. O Egito possuía uma rica manifestação artística. Grande parte das pinturas eram feitas nas paredes das irâmides. Estas obras retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil. Os egípcios não trabalhavam com a técnica da erspectiva (imagens tridimensionais) e as tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc). A sociedade era composta por escravos; camponeses, artesãos e pequenos comerciantes; sacerdotes, militares e escribas; e pelo faraó que era a autoridade máxima. A economia egípcia baseava-se na agricultura feitas às margens do rio Nilo, no comércio de mercadorias e no artesanato. Em relação à religião, os egípcios eram politeístas e cultuavam deuses com corpo de ser humano e cabeça de um animal sagrado. Cada cidade possuía um deus protetor e templos eram construídos em sua homenagem. Acreditavam na vida após a morte e faziam o ritual de mumificação do faraó, como o objetivo de preservar seu corpo para a vida seguinte. Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia. Ao longo de aproximadamente 3.000 anos a indumentária egípcia permaneceu praticamente sem alterações, e só vamos ver mudanças significativas a partir das invasões de outros povos em seu território, gerando uma influência de novos costumes, destaca-se em especial a influência romana. O traje característico da indumentária egípcia era o Chanti, uma espécie de tanga masculina, e o Kalasiris, uma túnica longa que era usada tanto por homens quanto por mulheres. De modo geral era usada bem próxima ao corpo, a cor mais usada era o branco e o tecido mais comum era o linho seguido do algodão. Os egípcios não usavam a fibra animal natural, uma vez que essa era considerada impura e proibida pela religião. Era comum raspar as cabeças evitando piolhos (uma praga local) e usar perucas feitas de cabelo natural ou de fibras vegetais como linho e palmeira. Em relação aos adornos eram comuns brincos, braceletes, colares. Para os mais nobres, o colar peitoral era muito usado, feito com pedras, metais preciosos e contas de vidro coloridas. Nos pés, usavam-se sandálias feitas de palha trançada, embora também fosse hábito andar de pés descalços. O faraó tinha um aparato especial para sua ostentação. Usava barba postiça de cerâmica e raspava todos os pelos do corpo e o cabelo. Na cabeça usava o Claft, que era um pedaço de tecido amarrado, cujas laterais emolduravam-lhe a face e tinha também o habito de pintar o contorno dos olhos para lhe dar maior destaque. No começo do século XX, os arqueólogos descobriram várias pirâmides. Nelas, encontraram um texto que dizia que: “morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó”.
Alguns dias após a entrada nas pirâmides, alguns arqueólogos morreram e o medo espalhou-se pois os jornais divulgavam que a “maldição dos faraós” estava fazendo vítimas. Porém, após alguns estudos, verificou-se que os arqueólogos morreram após inalarem dentro das pirâmides, fungos mortais que atacavam os órgãos do corpo.
|
Creta
Creta é a maior ilha do Mar Mediterrâneo e teve o apogeu de sua cultura entre 1750
A.C. e 1400 a.C. O território pertence à Grécia desde o ano 67 a.C. Até a segunda metade do século XIX pouco se sabia sobre sua história; no entanto as escavações do arqueólogo Sir Arthur Evans descobriram o sítio arqueológico de Creta e permitiram um estudo mais consistente desta rica civilização. A maioria da população era formada
por pescadores e marinheiros, por isso eram chamados de povo do mar. Na agricultura, destaque para o cultivo de oliva, uva, ameixa, figo, trigo, milho e legumes e na indústria: tecidos, ferramentas, utensílios domésticos, vasos e jóias. A arte cretense
era riquíssima e chamava- se arte minóica. A cerâmica, algumas vezes apenas um pouco mais espessa do que a casca de um ovo, era adornada com desenhos florais
que, embora convencionais, revelavam grande efeito em fundo colorido ou preto.
Na pintura magníficos afrescos adornavam as paredes dos palácios. Grande parte
das pinturas representava cenas da natureza, aves e outros animais em meio vegetal embora o tema preferido da pintura minóica fosse a vida marinha, revelando conhecimento do mar e dos animais marinhos. Esse tema pode ser encontrado também na cerâmica e artesanato. Encontra-se uma paixão pelo ritmo, pelas ondas e pela flutuação. Outro tema recorrente é o salto sobre touros, um ritual que se acredita estivesse ligado a religião. “Afresco do toureador”, é uma das mais bem conservadas pinturas minóicas que se tem hoje. No campo da arquitetura, foi expressiva a construção de palácios. A vida irradiada através dos palácios. Dois deles, Cnossos e Festus, são exemplos marcantes dessa organização. Os palácios tinham projetos complexos: um amplo pátio interno central, várias escadarias, pequenos jardins e recintos reservados para cultos religiosos. Era um povo festivo e levavam uma vida alegre. Quase não havia distinção entre as classes sociais. Tanto os homens quanto as mulheres dedicavam muito do seu tempo aos jogos, exercício físicos ao ar livre, pugilismo, luta de gladiadores, corridas, torneios, desfiles e touradas.
A religião cretense era matriarcal. A maior atração religiosa era a Deusa-Mãe, deusa
da fecundidade, da maternidade, da terra e dos homens. Representava o bem e o mal ao mesmo tempo. Era também a senhora dos animais e a ela eram consagrados os pássaros, leões e serpentes.A respeito da indumentária cretense, havia uma distinção marcante entre as vestes masculinas e femininas. Os homens usavam simplificadas tangas com cintos e geralmente deixavam o torso nu. Já as mulheres apresentavam uma elaboração maior. Usavam longas saias em formato de sino cheias de babados sobrepostos, uma espécie de avental sobre ela, e na arte superior, um tipo de blusa de manga curta com costura nos ombros que deixava os seios à mostra. Na cabeça ela usava um tipo de chapéu pendurado com um animal, cada animal tinha seu significado (a cobra era símbolo de poder). Acredita-se que os materiais usados eram linho, lã e couro. Tanto homens quanto mulheres tinham o habito de afunilar a cintura por meio do uso de cintos desde a infância e ambos usavam longos cabelos cacheados. Como adornos era comum o uso de chapéus e turbantes e as jóias eram muito ricas alfinetes, colares, brincos). Para os dias quentes usavam sandálias e no inverno botas.
Curiosidade: “A presença da mulher em exibições perigosas e de grande habilidade e também nas festas aparece em diversas pinturas em cerâmicas e nos afrescos. Essa valorização da mulher se deve principalmente ao fato de que a divindade
maior de Creta é uma mulher (a Deusa-Mãe). “Daí pode concluir que a mulher na sociedade Cretense gozou de uma grande consideração.”
grecia
A Grécia certamente foi uma das maiores (senão a maior) influenciadora da cultura ocidental, que abrange a língua, a política, as artes e etc. A história da civilização grega se divide em dois grandes períodos: A Grécia Antiga e o período Helenístico. Não se sabe precisamente quando tenha surgido, mas historiadores adotam a época dos registros dos primeiros Jogos Olímpicos (data que varia entre 1000 a 776 a .C), embora outros levam em conta o período Pré-Homérico(1600-1000 a .C). A Grécia Antiga termina com a morte de Alexandre, O Grande em 323 a .C, dando início ao Helenismo. No que diz respeito a indumentária, os gregos usavam espécies de túnicas e capas, levando em conta mais o valor estético do que o erotismo que podia ser causado. Sua peça base era o Quiton, um tecido retangular que era usado tanto pelos homens quanto pelas mulheres, geralmente amarrado com um cinto na cintura e preso por broches nos ombros. Em sua forma masculina podia ir até a metade da coxa (que era utilizado no dia-dia) ou até os pés, em cerimônias e ocasiões especiais. Já o feminino sempre era longo. Nas épocas mais antigas era feito de lã (lembrando que a lã era tecida delicadamente, o que deixava o tecido mais leve do que o atual) e posteriormente de linho.
Havia também vestes complementares que eram:
O himation: uma capa octogonal, que cobria todo o corpo, sendo usada principalmente por mulheres e filósofos, dá origem a toga romana.
As clâmides: túnicas da classe militar, geralmente tingidas de púrpura, causavam um efeito esvoaçante conforme os cavaleiros cavalgavam.
Os peplos: eram peças femininas, que consistiam em dois tecidos unidos apenas por fivelas nos ombros, que desciam até os pés, por vezes amarrados na cintura.
Estas vestes podiam ser compradas nas Ágoras, espécies de mercados, porem custavam muito, e isso fazia com que os mais pobres fabricassem suas próprias vestimentas.
O himation: uma capa octogonal, que cobria todo o corpo, sendo usada principalmente por mulheres e filósofos, dá origem a toga romana.
As clâmides: túnicas da classe militar, geralmente tingidas de púrpura, causavam um efeito esvoaçante conforme os cavaleiros cavalgavam.
Os peplos: eram peças femininas, que consistiam em dois tecidos unidos apenas por fivelas nos ombros, que desciam até os pés, por vezes amarrados na cintura.
Estas vestes podiam ser compradas nas Ágoras, espécies de mercados, porem custavam muito, e isso fazia com que os mais pobres fabricassem suas próprias vestimentas.
A maioria das pessoas pensa que os gregos utilizavam apenas roupas brancas, o que não verdade, os tecidos eram tingidos normalmente em uma escala de cores que varia entre o vermelho e o púrpura. Alem disso eram feitos bordados com figuras de animais e cenas de batalhas, utilizando-se de fios coloridos, como prata, dourado, amarelo, violeta, índigo, vermelho e roxo, algumas vezes na mesma peça.
Também se sabe que os primeiros salões de beleza surgiram na Grécia, enquanto filósofos e políticos discutiam sobre os mais variados assuntos, recebiam atendimentos como manicure, pedicure, massagens e tratamentos capilares. Os cabelos eram escuros e usados geralmente longos e ondulados, embora os gregos apreciassem muito o cabelo loiro, que eram raros, o que os levavam a descolorir utilizando infusões com flores amareladas. Também se acredita que o rabo-de-cavalo foi usado pela primeira vez pelas gregas. Também o uso de barbas postiças ou não, continuou popular até a época de Alexandre.
Nos pés se utilizava sandálias, que podiam deixar os dedos á mostra ou não, sendo a primeira mais apropriada para ser usada em casa e a outra fora. Tinha-se o costume de retirar o sapato ao visitar alguém, e colocar uma sandália que era trazida por um escravo para adentrar a casa. Não havia muitas diferencias entre os calçados, embora alguns fossem ornamentados ou tingidos.
O estilo grego influenciou os romanos e outras civilizações da época, e continua influenciando a cabeça dos estilistas até hoje, graças a sua harmonia e beleza que dificilmente é encontrada em outra época.
Roma
Roma localiza-se na região central da península Itálica, às margens do rio Tibre. Roma foi fundada no ano de753 a.C. e teve seu declínio em 476 d.C. e a principal causa de sua queda foi a invasão dos povos bárbaros. Na sociedade romana estiveram presentes muitos valores gregos. A explicação mitológica para a origem de Roma paira sobre o mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na Itália. Foram resgatados por uma loba que os amamentou, e
criados posteriormente por um casal de pastores. Já adultos, retornam a cidade natal e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma. No entanto há outra explicação, histórica, que aponta para a mistura de três povos que foram habitar a região da península itálica: gregos, etruscos e italiotas.
Sobre o sistema político Romano: Monarquia no período de 753 a.C a 509 a.C; República a partir de 509 a.C. A27 a.C; Império 27 a.C. A 476 d.C. A base econômica da Roma antiga estava
baseada na agricultura e nas atividades pastoris. No entanto existia uma forte política de conquista de novos territórios, para aumentar a mão-de-obra escrava e atender aos interesses dos grandes proprietários de terras. Com a expansão do império, Roma realizou diversas conquistas que expandiram seu domínio por toda a bacia do Mediterrâneo, fazendo a economia ser muito mais comercial do que
agrária. Passou a se fundamentar na venda de escravos capturados entre os povos vencidos e na cobrança de tributos das regiões conquistadas. A sociedade romana se dividia em: Patrícios: nobres proprietários de terras, rebanhos e escravos. Exerciam altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração; Cavaleiros: ricos comerciantes (surgidos com a expansão dos territórios).
Clientes: homens livres. Associavam-se aos patrícios, prestando-lhes diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social; Plebeus: comerciantes, artesãos e pequenos proprietários rurais. Escravos: Representava uma propriedade, tendo o seu dono o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. A religião romana era politeísta e eram adotados deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Por exemplo, Zeus (Grécia) era Júpiter (Roma), Posseidon (Grécia) era Netuno (Roma), Afrodite (Grécia) era Vênus (Roma), dentre outros. Os gladiadores: eram lutadores que participavam de torneios de luta e em geral de origem escrava. Estes homens eram treinados para os combates, que serviam de entretenimento para os habitantes de Roma e das províncias. Com o passar das lutas, caso reunissem muitas vitórias, tornavam-se heróis populares.
Usavam vários armamentos como, espadas, escudos, redes, tridentes, lanças, montados em cavalos ou usando bigas (carros romanos puxados por cavalos). Lutavam nas arenas e a mais famosa era o Coliseu de Roma. A Cultura Romana era muito influenciada pela cultura grega. Os romanos “copiaram”
muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura gregos. No campo artístico, destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas. A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média,
ao português, francês, italiano e espanhol. A civilização romana é considerada a mais rica da Antiguidade e, naturalmente, suas vestimentas são elementos que ajudam a reforçar essa condição. Os romanos do sexo masculino vestiam-se com a túnica e por cima dela usavam outra bastante drapeada, e esta foi a peça que mais caracterizou a indumentária deste povo. A túnica usada por cima era
muito volumosa, e quanto mais volume mais nítido era o pertencimento à classe mais alta da sociedade, mais prestígio tinha seu usuário. Geralmente era de lã e em formato de semicírculo. Pessoas menos favorecidas e soldados do exército em geral usavam apenas a túnica simples de baixo. As mulheres usavam uma túnica longa que muitas vezes era sobreposta por outra, que tinha a principal característica de ter mangas e era um manto em formato retangular. Os penteados delas eram muito usados e variavam constantemente, com o tempo foram tornando-se mais elaborados, tornando-se um sinal de status. Eram usados coques com mechas, ou o rosto emoldurado por pequenos cachos, anelado
com pinças quentes. Usavam jóias como pulseiras, anéis, colares, brincos e sandálias nos pés.
Existiam diferentes tipos de túnicas, conforme a função social e a idade de quem as vestiam.
Como por exemplo, a separação entre a Viril e a Pueril. A primeira era utilizada pelos homens a partir dos 14 ou 16 anos, de tecido branco, muito simples era usada em ocasiões formais. A Pueril era igualmente branca, porém mais curta. Outra Toga de sucesso era a brilhante: era passado sobre o tecido um giz branco que a deixava brilhando, usada pelos candidatos a cargos públicos para chamar atenção durante seus discursos. A indumentária era muito normatizada e quem infringissem suas regras era punido. Por exemplo, um senador romano que não fosse vestido com a toga corretamente ao senado poderia ser preso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário