OS 10 PIORES DESASTRES RADIOATIVOS
(EM ORDEM CRONOLÓGICA)
(EM ORDEM CRONOLÓGICA)
1º EUA, 28 de março de 1979
2º EUA, agosto de 1979
Um vazamento de urânio em uma instalação nuclear secreta perto de Erwin (Tennessee) contaminou cerca de mil pessoas.
3º Japão, janeiro-março de 1981
Quatro vazamentos radioativos na usina nuclear de Tsuruga, uma cidade na província de Fukui, a 300 quilômetros de Tóquio, deixaram 278 pessoas contaminadas por radiação.
4º Chernobyl, 26 de abril de 1986
Considerado o maior do mundo. Na época, a Ucrânia ainda pertencia a União Soviética, e acredita-se que o acidente liberou cerca de 200 vezes, ou mais, radiação do que a bomba de Hiroshima, atingindo as regiões da União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, resultando na evacuação de aproximadamente 200 mil pessoas.
Uma estimativa feita pela ONU revela que cerca de 56 pessoas tenham morrido e 4.000 irão morrer com causas relacionadas ao acidente, enquanto o Greenpeace afirma que o desastre será responsável por cerca de 93 mil mortes, já que as pessoas expostas à radiação ainda podem desenvolver câncer e outras doenças relacionadas ao acidente. As principais complicações que podem ser relacionadas ao acidente nuclear são: câncer, problemas na glândula tireóide, aborto, más-formações fetais e mutações gênicas que podem se estender por gerações.
Uma das teorias do acidente mais aceita é a referente a uma falha durante um teste elétrico, em que técnicos queriam simular um apagão na rede elétrica principal da usina e o acionamento de uma rede de energia de emergência. Entretanto, o sistema de resfriamento do núcleo do reator – onde acontecem as fissões atômicas – parou de funcionar quando a rede elétrica foi desligada, gerando um superaquecimento do núcleo que levou a uma explosão de vapor tão violenta que destruiu o teto do reator (que pesava mais de mil toneladas!). O incêndio após a explosão lançou grandes quantidades de material na atmosfera, e um derretimento nuclear.
Algumas das medidas que foram tomadas após o acidente:
• aproximadamente 1800 helicópteros jogaram cerca de 5000 toneladas de material extintor, como areia e chumbo, sobre o reator.
• Construção do "sarcófago" que abriga o reator. Ele destina-se a absorver a radiação e conter o combustível remanescente.
• 12 de dezembro de 2000 - depois de várias negociações internacionais, a usina de Chernobyl foi desativada.
No dia 26/04/2011 terão passados 25 anos da tragédia. Atualmente são realizados diversos estudos para avaliar os níveis de radioatividade do local, dentre eles, um estudo realizado pela Agência de Segurança Alimentar da Finlândia (Evira) avisa que peixes e cogumelos de algumas regiões ainda estão contaminados. A concentração média de césio 137 encontrada foi 20% em peixes do sudoeste do país. Já nos cogumelos, cerca de metade apresentavam nível de toxidade prejudicial ao consumo humano.
Em 2008, surgiu uma reportagem na revista, que revela a existência de organismos com mutação vivendo em Chernobyl, um fungo, por exemplo, desenvolveu a capacidade de se alimentar da radiação liberada.
5º Rússia, abril de 1993
Uma explosão na usina de reprocessamento de combustível irradiado em Tomsk-7, cidade secreta da Sibéria Ocidental, provocou a formação de uma nuvem e a projeção de matérias radioativas. O número de vítimas é desconhecido. A cidade, hoje chamada de Seversk, é fechada e só pode ser visitada a convite. Possui diversos reatores nucleares e indústrias químicas para separação, enriquecimento e reprocessamento de urânio e plutônio.
6º Japão, março de 1997
A usina experimental de reprocessamento de Tokaimura (nordeste de Tóquio) foi parcialmente paralisada depois de um incêndio e de uma explosão que contaminou 37 pessoas, em um acidente ocorrido no dia 11 de março de 1997.
7º Japão, setembro de 1999
Um novo acidente no centro de Tokaimura fez a usina voltar a ser palco de acidente nuclear em 30 de setembro de 1999, devido a erro humano, provocando a morte de dois técnicos. Mais de 600 pessoas, funcionários e habitantes dos arredores, foram expostos à radiação e cerca de 320 mil pessoas foram evacuadas. Os dois técnicos haviam provocado involuntariamente um acidente de criticidade (reação nuclear descontrolada) ao utilizar uma quantidade de urânio muito superior à prevista durante o processo de fabricação.
8º Japão, 9 de agosto de 2004
Na usina nuclear de Mihama, a 320 quilômetros a oeste de Tóquio, um vapor não radioativo vazou por um encanamento que se rompeu em seguida, ao que parece, por uma grande corrosão, provocando a morte de cinco funcionários por queimaduras.
9º França, 23 de julho de 2008
Durante uma operação de manutenção realizada em um dos reatores da usina nuclear de Tricastin, no sul da França, substâncias radioativas vazaram, contaminando muito levemente uma centena de empregados. Segundo autoridades francesas, as substâncias chegaram a atingir dois rios próximos ao local. Autoridades chegaram a proibir o consumo de água e a prática de pesca e esportes nos rios.
10º Japão, 11 de março de 2011
O terremoto de 9 pontos da Escala Richter que atingiu o Japão em 11 de março, causou estragos na usina nuclear Daiichi, em Fukushima, cerca de 250 quilômetros ao norte de Tóquio. Explosões em três dos seis reatores da usina deixaram escapar radiação em níveis que se aproximam do preocupante, segundo as autoridades japonesas. O acidente foi classificado no nível 5 da escala internacional de eventos nucleares (INES) pelas autoridades japonesas.
Com a nova avaliação dos japoneses, o acidente em Fukushima se igualaria ao de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
“O governo japonês confirmou o vazamento na usina nuclear Fukushima Daiichi Nº 1, e indicou que a concentração de material radioativo escapando das instalações já está oito vezes maior do que o normal. Em seguida, o primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, ordenou a retirada emergencial de moradores num raio de 10 km em torno das instalações. A usina, localizada na região de Fukushima, no leste do Japão, teve seu sistema de resfriamento danificado pelo terremoto de magnitude 8,9 e subsequente tsunami que atingiram o país. Registrado às 14h46 no horário local (2h46 em Brasília), o abalo foi o maior da história no Japão e já deixou ao menos 378 mortos, mais de 800 feridos e 547 desaparecidos.” Reinaldo Azevedo, 11/03/2011 às 20h29min.
http://www.youtube.com/watch?v=nCx5HoNJgro&feature=player_embedded
BIBLIOGRAFIA:
http://qualseumedo.blogspot.com/2010/11/o-acidente-nuclear-de-chernobyl.html
http://noticias.uol.com.br/internacional/listas/top-10-os-maiores-acidentes-nucleares.jhtm
GRUPO:
ÉRIKA
MARCELA
LUÍSA
THAIS REIS
VICTOR JÓIA
NATALYA
THAIS ALONSO
ALANA
BIBLIOGRAFIA:
http://qualseumedo.blogspot.com/2010/11/o-acidente-nuclear-de-chernobyl.html
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Mãos de Césio: 1-29 de Maio, Rio de Janeiro, Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, Exposição Fotográfica sobre o maior acidente nuclear ocorrido no Brasil
ResponderExcluirMãos de Césio é uma exposição fotográfica sobre o maior acidente nuclear ocorrido no Brasil, o acidente radiológico de Goiânia, conhecido como o acidente com o césio-137. Um prédio do Instituto Goiano de Radioterapia destruído e abandonado, com um aparelho de radioterapia desativado dentro, foi a causa deste “Chernobyl do Brasil”, classificado como nível 5 na Escala Internacional de Acidentes Nucleares. Um aparelho, construído nos anos 1950 para tratar câncer, virou uma bomba radioativa, quando dois catadores de ferro velho, sem conhecimento do perigo, tiraram este aparelho com quase 20 gramas da substância radioativa césio-137. Assim, começou uma reação em cadeia que afetou e destruiu a vida de centenas de pessoas. A parte afetada do corpo mais visível foram as mãos, porque com elas foram feitos os primeiros contatos com este elemento altamente radioativo.
Mãos de Césio mostra fotos do Acervo da Associação das Vítimas do Césio 137 de Goiânia
(AVCésio), do Programa Memória Roberto Pires e do Centro de Pesquisa e Documentação do Jornal do Brasil (CPDoc JB). Esta exposição faz parte do 1º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear (Urânio em Movi(e)mento),16 a 28 de maio de 2011. O Festival tem apoio da Fundação Heinrich Boell, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro - Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch, OSCIP Prima, entre outros.
Marcia Gomes de Oliveira
www.uraniofestival.org / email: info@uraniumfilmfestival.org
nossa muito interessante,mais que a metade desses desastres radiotivos que ocorreram no mundo eu não tinha conhecimento, por exemplo, ñ sabia do vazamento de urânio que ocorreu no EUA em 1979 e em 1981 no Japão, muito menos a explosão na usina da Rússia em 1993 logo no ano que nasci! muito legal Parabéns adorei o blog!
ResponderExcluirMariana De Brito Viana 3º ano B (Salesiano Dom Bosco)
Engraçado como um acidente catastrófico nos faz relembrar tantos outros, até piores!
ResponderExcluirAcho importante lembrar que o Brasil não está nesse "ranking", mas também tivemos um caso em Goiânia com grande repercussão e danos para toda uma sociedade.
Renata Antunes 3º ano A (Salesiano)
acho que deveria ser mais detalhado pq tem professores FDP que nao contentam com o BASICO que na minha opniao ja seria o suficiente kkkk fora isso ta tudo Ok Parabens a equipe.
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