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Este projeto surgiu como uma atividade escolar, em união de idéias dos estudantes com a minha, visando a integração História e as Tic`s. Nos dias atuais a geração Z, fortemente vinculada à modernidade tecnológica, enxerga como obsoleta a aquisição de conhecimento apenas pelos livros didáticos e o espaço físico reservado à parte de dentro da escola. Este espaço virtual possibilitará a continuidade dos estudos acadêmicos, espaço para debate com fórum sobre temas de relevância factual histórica e temática atual. Queridos estudantes aproveitem bem este espaço porque ele lhe pertence. Boa navegação... Abraços, Dino.


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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Wikileaks, a revelação.




Grupo: Bruna Marinho
           Cazuza Neves
           Daniel Fernandes
           Glória Pires
           Iris Amaral
           Victor Hugo Freitas
        

           3° ano A- EM
Chris Anderson: Bem vindo, Julian Foi divulgado que o WikiLeaks, seu bebê, divulgou... nos últimos anos divulgou mais documentos sigilosos do que o resto de toda a mídia do mundo junta. Isso pode ser verdade?
Julian Assange: É, isso pode ser verdade? É uma preocupação, não é? Que o resto da mídia do mundo esteja fazendo um trabalho tão ruim que um grupinho de ativistas consegue publicar mais informações desse tipo do que o resto da imprensa mundial junta.
(em entrevista à TED)

Desde o ano passado, tá na mídia um tal de 'Wikileaks', mas afinal, o que é isso e porque ganhou tanto destaque nos últimos tempos?
Primeiramente, vamos contar um pouco da história de um de seus fundadores, Julian Assange. Julian é australiano, naturalizado sueco, estudou matemática e física no ensino superior, mas acabou como programador (e hacker). Originou, em 2006, uma fundação (e um site) chamada Wikileaks (wiki é todo o site de modelo colaborativo - ou seja, em que qualquer pode alterar o conteúdo do mesmo - e leaks significa, em inglês, vazamentos. resumindo: um site colaborativo visando a publicação de documentos confidencias que vazaram). Em novembro de 2007, o site já continha 1,2 milhão de documentos vazados. Desde o início, sofreu duras críticas por expor informações altamente secretas, facilitando, segundo os EUA, o planejamento e execução de atentados terroristas.


Mas eles sofreram um duro golpe em 2010. Em uma única semana, três financeiras que repassavam doações pra fundação bloquearam as transações. Idem pra conta corrente pessoal de Julian Assange, no banco PostFinance. Além disso, o domínio (wikileaks.org), que era alugado da Amazon, foi retirado sob alegação de 'violação de termos de uso'. Pouco tempo depois, Julian foi preso na Inglaterra por ter feito sexo sem preservativos na Suécia (o que é considerado estupro leve por lá). Foi o bastante pra uma mobilização mundial pró-Wikileaks e pró-Assange. Em nove dias, Assange teve sua fiança paga e encontra-se, desde então, em liberdade condicional. E mais: um grupo de hackers que se auto-denomina 'Anonymous' tirou do ar os sites da Visa, Mastercard, Paypal (as três financeiras), PostFinance, Amazon e da Procuradoria Sueca, por ataques DDoS. E desde então, Julian tornou-se celebridade, sendo chamado pra milhares de entrevistas, nos mais diferentes países.
Mas afinal, que documentos o site publica pra ter atingido tanta repercussão? Muitos (mesmo, já eram mais de 250 mil em novembro de 2010), mas vamos postar aqui alguns interessantes. Ah, e nem são só documentos.
Apenas um ano após sua fundação, o Wikileaks já influenciou em eleições no Quênia, país da África (vide entrevista). O governante do país, um ditador, estava sofrendo oposição de Kibaki, outro candidato, que, para fazer chantagem com o então ditador Moi, conseguiu um relatório sobre a corrupção do mesmo. Porém, ao invés desse documento ficar em segredo - e ser usado para a chantagem - ele foi publicado pela Wikileaks. E Kibaki venceu as eleições.
Também já divulgou a localização de locais 'fundamentais para a segurança dos Estados Unidos', como embaixadas, oleodutos e postos diplomáticos; e foi duramente criticado nessa ocasião, por estar dando a terroristas informações sobre locais estratégicos onde poderiam atacar e abalar o governo ianque. Aliás, esse país é um alvo em especial para o Wikileaks, e vice-versa. Tanto que um funcionário que, segundo acusações, era informante do site, foi demitido e os funcionários públicos já receberam ordens expressas de não acessá-lo (o que seria ilegal), uma vez que 'documentos diplomáticos vazados continuam sendo confidenciais'.
Mas não são só os ianques que tem seus documentos publicados. Nós, brasileiros, também. Por exemplo, vazou o Habeas Corpus de Daniel Dantas - banqueiro que participou do tão falado mensalão. Outros vazamentos interessantes são os documentos que revelam a visão de outros países quanto ao Brasil - como aquele em que os EUA revelam nos considerar 'paranóicos com relação à defesa de territórios' (falando do pré-sal).
Mas o pior de tudo é um vídeo, em que se vê a morte de inocentes, inclusive um fotógrafo que vinha publicando fotos de conflitos no Iraque bastante constrangedoras para o exército ianque:

Antes da publicação do vídeo a alegação do governo era de que os soldados sofreram ataques e em legítima defesa. Parece verdade pra você?
Enfim, cabe a cada um decidir se Julian Assange e o Wikileaks são os heróis ou os vilões.

2 comentários:

  1. O interessante é que não conhecia muito sobre os Wikileaks, sobre sua origem em geral e o porque desse destaque todo, inocentes sofrendo e tudo mais.
    Até onde os brasileiros poderia chegar nesse tipo de situação? Curiosidades....

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  2. Wikileaks abre os olhos daqueles que são ceticos muito bom o site!

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