Finalidade deste Blog






Este projeto surgiu como uma atividade escolar, em união de idéias dos estudantes com a minha, visando a integração História e as Tic`s. Nos dias atuais a geração Z, fortemente vinculada à modernidade tecnológica, enxerga como obsoleta a aquisição de conhecimento apenas pelos livros didáticos e o espaço físico reservado à parte de dentro da escola. Este espaço virtual possibilitará a continuidade dos estudos acadêmicos, espaço para debate com fórum sobre temas de relevância factual histórica e temática atual. Queridos estudantes aproveitem bem este espaço porque ele lhe pertence. Boa navegação... Abraços, Dino.


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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Período Regencial


 Grupo:
Giovanna Maracajá
Camila Alencar
Mirella Rios
Lucas Nunes
Paula Barreto


PERÍODO REGENCIAL

Foi o período de 1831 até 1840, com o início Marcado pela abdicação do trono de D. Pedro I e o “golpe da maioridade”, que veremos mais a frente.
Quando D. Pedro I abandonou o trono e voltou para Portugal, deixou seu filho, Dom Pedro II, de apenas 5 anos. Como o pequeno não podia governar, deveria aguardar atingir uma idade exigida para se tornar rei. Nesse tempo, houve uma disputa de poder entre os agentes políticos, e isso foi chamado de período regencial.
REGÊNCIA TRINA PROVISÓRIA
(7 de abril- 7 de junho de 1831)
Um grupo de parlamentares elegeu três regentes para governar PROVISORIAMENTE o país até a volta dos deputados (que estavam em recesso). Os regentes escolhidos-Carneiro de campos; Campos Vegueiro e Lima e Silva- governaram o país por três meses.
MEDIDAS TOMADAS:
(avanço liberal)
-Readmissão do ministério dos Brasileiros
-Anistia aos presos políticos
-A suspensão parcial do uso do poder moderador pelos regentes.
REGÊNCIA TRINA PERMANENTE
(17 de junho de 1831)
Foi eleita pela assembléia geral, os eleitos foram: Costa Carvalho, moderado, representando o Sul; Bráulio Muniz, exaltado, representando o Norte, enquanto ao centro, era mantido o brigadeiro Francisco de Lima e Silva.
- A ordem pública estava sendo ameaçada por facções políticas que atuavam na época, para combater as revoltar que estavam acontecendo, foi criada a GUARDA NACIONAL.
- A primeira medida do avanço liberal foi o código do processo criminal que concedia autonomia ao poder local.
-O Ato Adicional de 1834 foi a primeira reforma na constituição do império, a reforma constitucional foi, antes de mais nada, uma outra solução para controlar a conturbada situação política império.

REGÊNCIA UNA DE FEIJÓ
(1835 á 1837)
Atendendo o Ato Adicional de 34, tiveram eleições para que houvesse um novo governo no Brasil, e o seu regente era Diogo Antônio Feijó.
Desde o primeiro momento no governo Feijó encontra dificuldades com os seus opositores, que dentre eles os principais eram Bernardo Pereira De Vasconcelos, Honório Hermeto (Marquês do Paraná) e Maciel Monteiro (Barão de Itamaracá). E para enfrentá-los funda o partido Progressista, mas não obtém sucesso. Ele também não tinha o apoio da Santa Sé, já que era a favor do celibato sacerdotal, como por haver insistido em lançar seu amigo padre Manuel Maria de Moura candidato a bispo do Rio de Janeiro, mesmo já tendo sido responsável pelo Papa.
Sua política, também, aceitou a proposta da descentralização, procurou contentar os clamores populares e das províncias, mas sem fortalecer os aristocratas ou o parlamento. Repeliu comerciantes e grandes proprietários rurais. Apesar de depender do congresso, não fazia tudo o que ele queria.
Sua Regência foi marcada pelo início de dois dos mais graves conflito intestinos do Brasil: A Cabanagem e a Ferroupilha.
Feijó tinha saúde e frágil, e por isso vivia desanimado. Por isso não consegue formar o ministério que desejava, acabando por apresentar sua renúncia ao cargo em 19 de setembro de 1837.
REGÊNCIA UMA DE ARAÚJO LIMA
(1838 - 1840)
Nas eleições de abril de 1838, o marquês de Olinda, Pedro De Araújo Lima, se tornou regente.
Na sua regência fundou o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e reformou a Escola Militar. Ele representou o fim das políticas liberais, com a supressão do Código de Processo Criminal e do Ato Adicional.
Araújo Lima lidou com a Ferroupilha e Cabanagem, e ainda com a eclosão de outras revoltas. Seu governo promoveu uma repressão intensa aos rebeldes.
Houve também no seu governo o Golpe de Maioridade, que foi fruto da reação dos liberais.

Nesse período ocorreram várias rebeliões, e dentre elas, algumas de grande marco na historia brasileira: A balaiada, a cabanagem, a sabinada, o levante dos males e a farroupilha.
A balaiada ocorreu no Maranhão em dezembro de 1838. Aconteceu por motivos economicos, a crise no algodão, o que resultou em uma grande revoltas de vaqueiros, escravos e liberais da cidade. Como o principal lider era um fabricante de balaios, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, a revolta foi nomeada de balaiada. Se estendeu por tres anos e foi abafada por ação da elite.
A cabanagem o correu em 1835 em Belém, depois de desentendimentos na elite sobre a escolha do novo presidente da província. Belém foi atacada por uma tropa integrada na maioria por mestiços, índios, negros, se destacou como líder o cearense Eduardo Angelim. os rebelados eram chamados de cabanos, tinham por objetivos restaurar o Pará ao Brasil, a defesa de D. Pedro II como monarca e o combate aos estrangeiros. 
A sabinada foi em 7 de novembro de 1837, em salvador. E recebeu esse nome devido a um dos seus líderes, Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira. Nela se formou um governo provisório, no contexto de uma República Bahiense. O governo permaneceu sem funcionar, sob presidência do vice-governador João Carneiro da Silva Rego; no começo de janeiro de 1838 suas posições foram sendo perdidas, até o final da rebelião por causa dos militares em 13 de março, e que durou até depois do golpe da maioridade. foram mortos muitas pessoas que participaram da revolta. 
O levante dos males  ocorreu em Salvador, que tinha metade de sua população composta por negros em profissões como alfaiate, carpinteiro, ambulante, etc.. Foi em janeiro de 1835 que os escravos mulçumano, chamados de malês, organizaram uma revolta que teve intensa reação do governo, queos matou. Durou menos de um dia, mas foi muito imporante para os escravos do país. Cerca de 600 escravos se apossaram de Salvador, nas lutas cerca de 70 morreram, e os outros foram condenados a castigos ou morte. Sua principal consequencia foi o medo causado nas classes superiores.
A cabanada ocorreu em Pernambuco em 1832, nas camadas mais simples da sociedade, chamados de cabanos. Foi um movimento causado pela incompreensão das classes mais pobres perante as mudanças no regime por causa da abdicação de D. Pedro I. Tiverm o apoio do partido restaurador. A cabanada foi derrotada em 1835.
A Farroupilha foi a maior revolta do período regencial, e a que mais durou. Em 20 de dezembro de 1835 Porto alegre foi dominada e lá se proclamou a República, seu lider Bento Gonçalves foi preso e levado para Salvador, mas ele fugiu e retornou, governando a provincia em 1837. Giuseppe Garibalde foi o lider da proclamação da Republica Juliana em Santa Catarina, unida confederadamente a Rio-Grandense. A  rebelião se estendeu até depois de 1845.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mundo Árabe




Mundo árabe é o termo usado para referir-se ao conjunto de vinte e dois países entre a Ásia ocidental e o norte da África que falam o árabe. Os estados árabes ficaram conhecidos pelos governos totalitários e a falta do uso da democracia. 
No entanto, do fim do ano de 2010 ao inicio do ano de 2011, a ocorrência de diversos protestos populares no mundo árabe, fez com que todo o mundo voltasse os olhos para os acontecimentos nos países árabes.


O mundo árabe é repleto de cultura e crenças bem diferentes das do mundo ocidental. No entanto, no decorrer deste ano de 2011, o que mais se falou do mundo árabe foram as revoluções populares contra os ditadores.
Iniciado com uma revolta popular, vimos o massacre de uma significativa parcela da população que estava cansada, que se recusava à injusta submissão ao seu ditador. Sendo apoiados por uma parte do mundo, que achava injusta a condição de total exploração vivida pelos habitantes desses países, os revoltosos deram início a dias de intensa manifestação, derrubando todo o cenário totalitário imposto durante décadas.
Saindo do estado de conformismo em que se encontrava, a sociedade arábica se uniu para reivindicar seus direitos. Este episódio abriu caminhos para um novo tempo: tempo de conquistas e condições mais humanas.



Os protestos opositores na Tunísia que levaram à renúncia do presidente Zine El Abidine Ben Ali, no poder desde 1987, deram força para os egípcios conseguirem derrubar o ditador Hosni Mubarak, depois de quase 30 anos na presidência, e inspiraram movimentos populares em diversos países da região.
No Oriente Médio e na África, a identidade árabe encontrou força na voz contrária aos governos opressores e à situação econômica precária, com inflação, desemprego e falta de perspectivas para os jovens. "O que aconteceu na Tunísia rompeu o costume do medo e mostrou que era possível - com uma velocidade surpreendente - derrubar um regime, com uma dificuldade menor do que a imaginada", disse Bourhan Ghalioun, diretor do Centro de Estudos sobre o Oriente Contemporâneo (CEOC), em Paris.
Além de Tunísia e Egito, Líbia, Marrocos, Argélia, Iêmen, Bahrein e Jordânia foram alguns dos países palcos da revolta que tomou conta do mundo árabe nas últimas semanas.




Fontes de Pesquisa: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mundo_%C3%A1rabe
http://mosaicooriental.blogspot.com/2010/07/mapa-do-mundo-arabemap-of-arab-world.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/revoltamundoarabe/saiba+mais+sobre+a+revolta+no+mundo+arabe/n1238126301105.html

Grupo:
Amanda Fróis
Raíza Gomes
Isadora Ramos
Leonardo Lemos
Helaine Pamplona
Ana Leite

Período Joanino e Primeiro Reinado

PERÍODO JOANINO
  O Período Joanino se inicia com a chegada da Família Real ao Brasil, fato ocorrido por conta da não adesão de Portugal ao Bloqueio Continental, imposto por Napoleão Bonaparte. D. João transforma então o Rio de Janeiro em sede do império Luso, implicando em várias mudanças na reestruturação urbana e administrativa e em 1815 o Brasil foi elevado à categoria de Reino Unido, provocando a insatisfação do povo Português, que se viam ameaçados de serem igualados ao ex-colonos.
  Em reação as medidas tomadas por D.João VI eclodiu em 1820 a Revolução Liberal na cidade do Porto, onde os Portugueses exigiam o imediato retorno do rei, sob a ameaça de se instalar uma República em Portugal. Este, receoso de perder a Coroa volta para Portugal em 1821 com a família e a Corte, deixando seu filho D. Pedro como príncipe regente no Brasil.
  Na Colônia a população que se sentia ameaçada ao retorno das medidas controladoras por parte de Portugal formaram o Partido Brasileiro, onde este convenceu D. Pedro a permanecer no Brasil, enviando a ele um documento com cerca de 8 mil assinaturas do povo brasileiro, pedindo a sua permanência. O príncipe concorda em ficar no dia 9 de janeiro de 1822, conhecido como o Dia do Fico e representou mais um avanço em direção ao rompimento com Portugal.
  Após esse fato a Independência não tardou, D. Pedro enfrentou as tropas portuguesas sediadas no Brasil que se opunham à Independência e após derrotá-las foi coroado imperador, com o título de D.Pedro I. O rompimento ocorreu dessa forma "pacífica" pois se tratava antes de tudo de uma questão de Pai e Filho, pois o rei de Portugal ainda era D.João VI, pai de D.Pedro I.

PRIMEIRO REINADO
  Após a Independência Brasileira, era necessário então o reconhecimento internacional, sendo os Estados Unidos o primeiro país a reconhecê-lo por conta da Doutrina Monroe. A Inglaterra atuou como mediadora entre o Brasil e as Cortes portuguesas, exigindo do Brasil uma alta indenização e a redução das tarifas aduaneiras pagas pelos produtos britânicos.
  Em 1823 foram reunidos noventa deputados em Assembléia Constituinte para formar uma nova Constituição para o nosso país. Constituição esta que ficou conhecida como a "Constituição da mandioca" e que não foi posta em prática pois tinha caráter anti-absolutista, sendo dissolvida por D. Pedro que não desejava ter seu poder limitado por este projeto.
  Em 1824 foi outorgada a nova Constituição, onde esta estabelecia a monarquia hereditária, a divisão político-administrativa do território em províncias e a separação do poder político em quatro ramos: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador (atribuição exclusiva do imperador, que regularia os demais poderes). As eleições eram indiretas, o voto censitário e a Igreja era subordinada ao controle do Estado, que adotava como religião oficial a católica.
  O fechamento da Assembléia Constituinte e a imposição da Constituição de 1824 desagradou boa parte da população, que também vinha sofrendo grande crise econômica por conta da brutal concorrência estrangeira e dos altos impostos cobrados pelo governo.
  Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Piauí e Pará formaram a Confederação do Equador, onde esta desejava implantar uma República no Brasil e extinguir o tráfico negreiro. D. Pedro reprimiu brutalmente os revoltosos e os principais líderes foram perseguidos e mortos, como Frei Caneca.
  A dívida externa que continuava a crescer, juntamente com a crise econômica que se instalara no Brasil e o forte autoritarismo de D. Pedro fizeram aumentar o descontentamento da população para com o imperador.
  Somado a tudo isso outros fatos que contribuíram a abdicação de D.Pedro I foram:
  * A Guerra da Cisplatina, onde esta província queria sua independência contando com o apoio da Argentina que desejava anexá-la ao seu território. O conflito que teve sucessivas derrotas das forças militares brasileiras onerou os cofres do governo imperial e em 1828 a Província Cisplatina obteve a sua independência.
  * A questão da sucessão do trono português: D. João morre em 1826 e a possibilidade de ascensão de D. Pedro ao trono lusitano reacendeu aos brasileiros o temor da recolonização. O imperados abdica então da Coroa portuguesa em favor de sua filha Maria de Glória, até então com 7 anos de idade, sendo substituída até alcançar a maioridade por um regente, seu tio D. Miguel.
  Entretanto D. Miguel proclamou-se o novo rei de Portugal provocando a reação de D.Pedro I que iniciou uma guerra contra o irmão para garantir o trono da filha, o que trouxe enorme prejuízo ao Brasil, na organização e no financiamento de tropas.
  * O assassinato do jornalista liberal Líbero Badaró. Após esse episódio manifestações contrárias ao despotismo imperial do Brasil agitaram as províncias.
  Para tentar aumentar a popularidade de D.Pedro os seus partidários organizaram uma recepção por ocasião da volta de D. Pedro de Ouro Preto, iluminando as casas com luminárias e acendendo fogueiras. A população revoltada atacou a recepção com garrafas e cacos de vidros atirados pelas janelas, essa noite foi conhecida então como a Noite das Garrafadas. D. Pedro vendo-se obrigado a abdicar do trono, abdicou-o em favor do seu filho D. Pedro de Alcantara, então com 5 anos de idade, dando início ao Período Regencial. D. Pedro embarca para Portugal e toma o poder do seu irmão D. Miguel tornando-se o novo monarca português com o título de D. Pedro IV.

Informações retiradas do livro História Geral e do Brasil de Cláudio Vicentino e Gianpaolo Dorigo

GRUPO:
ISABELLA RODRIGUES
ISABELLA CASTRO
MARIANA MOTA
EVELYN LINO
BRUNA FAQUINI
2º ANO B
 

Primeira Guerra Mundial

          Primeira Guerra Mundial
Antecedentes
As sociedades européias iniciaram o século XX num clima de tensão devido a conflitos, rivalidades, disputas. Essas condições contribuíram para o inicio da 1ª guerra mundial (Uma das maiores do da historia)
Os conflitos eram divididos em duas categorias:
  • Imperialistas – Concorrência por novos territórios, novos mercados, adoção de política
    internas protecionistas
    (Principais colônias disputadas: Ásia e África)
    (Interesses principalmente de ingleses e alemães)
  • Nacionalistas – Pretendiam agrupar sob um mesmo estado, povos de etnias e culturas semelhantes o que implicava em um desejo de expansão territorial
    Ex.
Pan-eslavismo – Buscava união de todos os povos eslavos da Europa oriental  
Pangermanismo Lutava pela anexação de territórios onde viviam germânicos à Alemanha                                                      
Revanchismo Frances – Recuperação de territórios da frança tomados pela Alemanha


Diante desses riscos de guerra as potencias começaram uma corrida armamentista ou paz armada, essa pez armada ou corrida armamentista era o fortalecimento dos exércitos com cautela para evitar ataques precipitados aos inimigos, alem disso as grandes potencias fizeram alianças entre si sendo assim a Europa fico divida em dois grandes blocos:
  • Tríplice Aliança – (Alemanha, Àustria-Hungria e Itália)

  • Tríplice entente – (Inglaterra, França e Rússia)

Com esse clima de grande tensão que só fazia aumentar qualquer incidente podia dar inicio a guerra e foi nesse período que surgiram duas grandes crises a crise de Marrocos e a crise balcânica

Crise de Marrocos – França e Alemanha disputavam Marrocos e em 1906 foi convocada uma conferencia que deliberou que os franceses teriam supremacia sobre Marrocos, O governo da Alemanha insatisfeito começou vários conflitos então para evitar a guerra à frança cedeu uma grande parte do congo para a Alemanha

Crise Balcânica – Foco de atrito entre potencias européias era a península balcânica onde se chocavam o nacionalismo da servia com o expansionismo da Austria-Hungria

Grande Guerra

   O estopim da primeira guerra mundial foi o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono Austro-húngaro, e de sua esposa na cidade de Sarajevo (Bósnia), em 28 de junho de 1914. O autor do crime foi um estudante, Gavrilo Princip, pertencente à organização secreta nacionalista Unidade ou Morte, que tinha o apoio do governo Sérvio.
   O assassinato de Francisco Ferdinando provocou a reação militar da Áustria-Hungria contra Sérvia. Isso causou - devido à política de alianças - a entrada de muitas outras nações ao conflito. Onde houve uma sucessão de movimentos. 

Em 28 de julho a Áustria-Hungria declara guerra a Sérvia, e no dia seguinte invade esse país com seu exército.

Em 29 de julho em apoio a Sérvia, a Rússia mobiliza suas tropas em direção à Áustria-Hungria e à Alemanha.

Em 1 de agosto a Alemanha declara guerra à Rússia e posteriormente à França.

Em 4 de agosto o exército alemão invade a Bélgica.

Em 5 de agosto a Inglaterra declara guerra à Alemanha.

Uma observação é que o Brasil foi o único país a efetivamente entrar na Primeira Guerra Mundial declarando guerra á Alemanha. Cooperando com os ingleses, patrulhou o Atlântico sul e enviou médicos e aviadores para à Europa.


A Primeira Guerra Mundial pode ser dividida em 3 fases :

Primeira Fase (1914 – 1915)

Marcado pela rápida ofensiva das tropas alemãs no território francês. O exército francês organizou uma contra-ofensiva, detento o avanço germânico sobre Paris (Batalha de Marne). A partir desse momento nenhum dos dois lados conseguiu vitorias significativas.

Segunda Fase ( 1915 – 1917)
Essa fase foi marcada pela guerra de trincheiras, em que cada lado procurava garantir sua posição evitando a aproximação do inimigo. Foi um período muito desgastante.

Terceira Fase (1917 – 1918)
Caracterizada pela entrada de outros países na guerra. A marinha Alemã afundou navios de países tidos como neutros. Foi o caso, por exemplo, dos navios Lusitânia e Arábia, dos Estados Unidos e do navio Paraná, do Brasil. O que impulsionou a entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Outro fato marcante foi a saída da Rússia devido ao início da Revolução Russa e a assinatura de um tratado de paz com á Alemanha.


FIM DA GUERRA

A entrada dos Estados Unidos na 2ª Guerra Mundial foi decisiva para o desfecho dela. O país que exportava alimentos e materiais bélicos para o grupo da Entente se beneficiou, aumentando o potencial de sua economia. O governo alemão, agora percebendo tamanha desvantagem e impossibilidade de vitória na guerra, decidiu render-se e assinar um armistício (acordo de paz). Tal acordo exigia da Alemanha:
*O pagamento de uma indenização exorbitante (que posteriormente foi reduzida);

*A devolução dos materiais de guerra apreendidos;

*Devolução dos territórios ocupados pelo exército alemão.



Após a guerra a situação da Europa era de extrema destruição, fazendo com que os povos europeus que lutaram na guerra perderam parte de sua nacionalidade. Quando a guerra acabou no período de um ano (1919-1920) foram feitas varias conferencias, onde a principal conferência foi feita na frança, no palácio de Versalhes, onde os países que ganharam a guerra decidiram que a Alemanha seria a grande culpada da guerra e teria que se submeter a tratados humilhantes como:


- Pagar uma enorme indenização em dinheiro aos países vencedores
- Não poderia constituir aviação militar e não poder ter mais de 100 soldados em seu exército
- Devolver o território de Alsácia - Lorena pra França
- Ceder outros territórios à Inglaterra, Bélgica e Dinamarca

Liga das Nações

A liga das nações foi uma proposta do presidente dos Estados Unidos (Woodrow Wilsom) aprovada pelos membros da conferencia de Paz de Versalhes.
Integrada por países-membros de todos os continentes, sua principal missão seria agir como mediadora nos conflitos internacionais, procurando preservar a paz mundial.
O senado dos Estados Unidos, no entanto, vetou a participação do seu país na liga das nações, pois discordava da posição fiscalizadora dessa entidade em relação á execução dos tratados internacionais firmados no pós-guerra.
Assim sem a adesão dos Estados Unidos e de outras potências, a liga das nações não reuniu a força política necessária para cumprir seu papel.

Prosperidade dos Estados Unidos.

Com a eclosão da primeira guerra mundial na Europa, houve uma explosão do crescimento agrícola e industrial dos Estados Unidos. Isso ocorreu porque, conservando-se o pais no inicio, numa posição de neutralidade, seus produtores e empresários puderam abastecer as nações envolvidas no conflito, já que estas tinham sido obrigadas a reduzir sua atividades econômicas.
Além disso, enquanto as potencias européias concentravam seus esforços na guerra, as indústrias dos EUA aproveitavam para ocupa e suprir mercados da Ásia e da America Latina que deixaram de ser atendidos pelos produtores europeus.
Ao final do conflito, os bancos e o governo dos Estados Unidos possuíam aproximadamente a metade de todo o ouro que circulava nos mercados financeiros internacionais, tornando-se credores da Europa arrasada. W assim, esse país projetou-se como grande potencia mundial.


Informações retiradas do livro "Historia Global".


Grupo :
Diego Matos,
Gabriel Sousa,
Matheus Oliva
João Victor
Marcelo Augusto

2° Guerra Mundial

AS CAUSAS DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia, envolvendo varios países do mundo. Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o Nasmo e na Itália estava crescendo o Partido Fascista.
- Nazismo: Foi liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes,  inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Além de ter como características: a superioridade da raça ariana e o anti-semitismo.
- Facismo: Foi liderado por Benito Mussolini, que chegou ao poder atraves da Marcha sobre Roma e que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites. Tinha como ideal básico submeter o indivíduo a total obediência ao estado: ''CRER, OBEDECER E COMBATER''.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O INÍCIO

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia, desrespeitando o Pacto de Não Agressão paralelo com a Conferência de Monique. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. Com isso formaram-se dois grupos militares: Aliados: Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos (entrou depois do ataque a Pear Harbor) e Eixo: Alemanha, Itália e Japão.

DESENVOLVIMENTO

- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

* PORQUE O BRASIL ENTROU AO LADO DOS ALIADOS?

A sua situação estava indefinida, ao mesmo tempo em que Vargas contraía empréstimos com os Estados Unidos, ele comandava um governo próximo aos ditames experimentados pelo totalitarismo nazi-fascista. Dessa maneira, as autoridades norte-americanas viam com preocupação a possibilidade de o Brasil apoiar os nazistas cedendo pontos estratégicos que poderiam, por exemplo, garantir a vitória do Eixo no continente africano. Esta preocupação norte-americana, em pouco tempo, proporcionou a Getúlio Vargas a liberação de um empréstimo de 20 milhões de dólares para a construção da Usina de Volta Redonda. No ano seguinte, os Estados Unidos entraram nos campos de batalha da Segunda Guerra e, com isso, pressionou politicamente para que o Brasil entrasse com suas tropas ao seu lado.

FIM E CONSEQUÊNCIAS

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades. Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.Com o final do conflito, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. A criação da OTAN. Inicia-se também um período de bipolaridade conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética, uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

COMPONENTES:
  •   Juliana Borges
  • Melina Canário
  • Mayla Gusmão
  • Larissa Maria
  • Yudi Ogasawara
2°AM







Catástrofes Nucleares - A energia nuclear vale mesmo a pena?


           A energia nuclear voltou a causar polêmica, devido a um acidente cogênere em território japonês, levantando um velho (e levemente misoneísta) questionamento quanto à validade da utilização dessa fonte de eletricidade, levando em conta os seus riscos. Após um terremoto e um maremoto, em sequência, a usina de Fukushima apresentou explosões e vazamentos em alguns de seus reatores, liberando vapores radioativos de fluoreto de urânio (F6U) na região, que foi rapidamente evacuada e instantaneamente tornada inabitável; além de, por meio de fatores naturais, terem se espalhado estes vapores por uma região tão extensa que, surpreendentemente, alcançou a costa oeste dos Estados Unidos. Após o ocorrido, o mundo se pergunta: vale a pena?
           Atualmente, há milhares de usinas nucleares em atuação no mundo e pouquíssimos acidentes, relativamente. A 'matéria-prima', na maioria das vezes U-235 (isótopo natural mais instável do urânio), tem um dos maiores potenciais energéticos conhecidos pelo homem, gerando uma quantidade absurda de energia por grama do material. Além disso, elas não geram poluição direta, figurando como uma forma 'limpa' de geração de energia, tendo por isso inúmeros defensores.
           No entanto, apesar de raros os acidentes são absolutamente letais, e suas consequências não podem ser mensuradas, seja em tempo, espaço ou dano. A área do acidente se torna inabitável por séculos, e os vapores radioativos liberados nas explosões se espalham por meio dos ventos e águas correntes, deixando no seu rastro de destruição inúmeras mutações gênicas, cânceres e tantos outros. E, mesmo em se tratando de usinas em estado perfeito de funcionamento, há a geração do lixo radioativo, que não pode ser tratado como o lixo comum e demanda cuidado especial no seu manuseio e armazenamento, aumentando o problema já gritante do destino do lixo. Afinal, esse suposto progresso, que precisa de fonte de energia tão danosas assim, é até que ponto válido?
           No final das contas, o questionamento persiste: a energia nuclear é valida? É fato que, caso fosse descoberto uma maneira segura de descartar os resíduos da atividade, aumentada a segurança contra vazamentos e a retenção dos vapores vazados eventualmente, essa fonte não só seria inofensiva como se apresentaria como uma alternativa viável para as termolétricas de que tanto se quer fugir.

               


Grupo:
  • Iris Silva Amaral
  • Bruna DiCesare Marinho
  • Glória Dantas Pires
  • Daniel Fernandes da Nobrega
  • Cazuza Neves Barberino
  • Victor Hugo Freitas Magalhães
  • Felipe Públio Carvalho Paixão

DITADURA MILITAR (1964-1985)

      Proposta do Grupo :
DITADURA MILITAR
Democracia e liberdade, apesar destes serem vistos como os pilares da nossa sociedade atual, nem sempre foi assim. Durante vinte e um anos (de 1964 a 1985) estiveram no poder as forças armadas, assumindo uma política ditatorial...
O Brasil passou por uma ditadura controlada pelo exercito onde censura e repressão eram palavras de ordem; e cidadãos tiveram diversos direitos e poderes revogados.
Foi um período difícil para o povo brasileiro já que anteriormente o regime que estava em pratica era uma república democrática, baseada no direito do cidadão de escolher seus representantes; ou seja, a passagem para um sistema ditatorial exigiu grandes mudanças, uma delas foi “transformar” o Brasil em um país sem liberdade de expressão e produção.
Neste período o exercito matou e torturou diversas pessoas que se opuseram ao regime que governava; muitos artistas e políticos sofreram das mazelas da ditadura e muitos tiveram que exilar-se para evitar maiores problemas.
Mesmo após este difícil período a democracia voltou ao poder e o Brasil voltou a ter um sistema democrático que segue até hoje, não mais tendo que sofrer as repressões de um governo ditatorial.
                                                                              Comentário:
  O Grupo decidiu por trabalhar a questão da repressão e da censura no período de Ditadura Militar; para “ilustrar” trouxemos uma parte do filme Zuzu Angel.
- Filme que carrega o nome de uma mineira, casada com um americano, que na década de 60 lutou contra o governo para a recuperação do corpo de seu filho (Stuart) , torturado e morto pela ditadura. As buscas de Zuzu Angel culminaram em sua morte em 14 de Abril de 1976, em um acidente de carro. Uma semana antes do acidente, Zuzu deixara na casa de Chico Buarque de Hollanda um documento que deveria ser publicado caso algo lhe acontecesse, em que escreveu:. "Se eu aparecer morta, por acidente ou outro meio, terá sido obra dos assassinos do meu amado filho".
 Aproveitando o ensejo, por falar em Chico Buarque, trouxemos também uma composição sua sobre a época da ditadura, tendo como tema central a censura.
Cálice-Chico Buarque
Para encerar:  uma ultima reflexão com o depoimento de Geraldo Vandré, antes de cantar a música – “Pra não dizer que não falei das flores.” – em um festival.
Geraldo Vandré – Pra não dizer que não falei das flores



Grupo : Alana Botêlho
Caio Argolo
Natalya Zagallo
Igor Velame
Leonardo Santana
Thais Meneses